A norte-americana Annie Hawkins Turner tem 109,22 centímetros de circunferência nas mamas e seu busto mede 177,8 cm e em cada mama 25 kg. Essas medidas a fez a ganhadora do título de maiores seios naturais do mundo.
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Segundo Cavalcanti, a gigantomastia é considerada uma doença, com crescimento excessivo das mamas em mulheres, resultando em um aumento significativo no tamanho e peso dos seios, e é uma condição rara e pode causar desconforto físico e emocional, além de afetar a qualidade de vida.
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Embora as causas exatas da gigantomastia ainda não sejam totalmente compreendidas, acredita-se que fatores hormonais desempenham um papel importante. Algumas mulheres podem desenvolver gigantomastia durante a puberdade, gravidez ou lactação devido a alterações nos níveis hormonais. Outras formas da doença podem ocorrer sem uma causa hormonal identificável.
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“O tratamento da gigantomastia geralmente envolve uma combinação de abordagens médicas e cirúrgicas. O tratamento médico pode incluir o uso de medicamentos para regular os níveis hormonais, enquanto a cirurgia pode ser necessária para reduzir o tamanho das mamas. A redução mamária é um procedimento comum realizado para aliviar os sintomas físicos e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela gigantomastia” esclarece Cavalcanti.
Também de acordo com o médico, é importante buscar orientação médica adequada, se houver suspeita de gigantomastia. Um profissional de saúde qualificado poderá avaliar a situação individualmente e fornecer o tratamento adequado.
Melhora do desconforto físico
A redução de mama é frequentemente procurada por mulheres que sofrem de dores nas costas, no pescoço e nos ombros causadas pelo peso excessivo dos seios. O procedimento pode aliviar significativamente esse desconforto físico, permitindo que as pacientes se sintam mais confortáveis e livres para realizar suas atividades diárias.
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O médico lembra que a redução de mama não é apenas para diminuir o tamanho dos seios, mas também para alcançar uma harmonia proporcional com o restante do corpo. O cirurgião plástico leva em consideração as proporções individuais da paciente, para criar uma aparência natural e equilibrada após a cirurgia.
Muitas mulheres que passam pela redução de mama relatam um aumento significativo na confiança e na autoestima após o procedimento. A cirurgia pode ajudar a restaurar a imagem corporal positiva e permitir que as pacientes se sintam mais confortáveis em sua própria pele.
Preservação da capacidade de amamentar
Embora a redução de mama possa afetar a capacidade de amamentar, o cirurgião plástico adota técnicas cirúrgicas que visam preservar a função das glândulas mamárias. No entanto, é importante discutir essa questão com o médico antes da cirurgia, para que as expectativas sejam adequadamente alinhadas.
O médico explica que o período de recuperação após a redução de mama varia para cada paciente. Geralmente, ressalta ele, envolve algum desconforto e inchaço temporário. Ele destaca, no entanto, a importância de seguir as orientações do cirurgião plástico para um processo de recuperação bem-sucedida. Normalmente, as pacientes podem retomar as atividades diárias normais dentro de algumas semanas, embora a atividade física intensa deva ser evitada por um período mais longo.
Principais queixas relatadas por mulheres com gigantomastia
Dor e desconforto: O tamanho e o peso excessivos das mamas podem causar dor nas costas, no pescoço e nos ombros. A pressão constante nas estruturas musculares e esqueléticas pode levar a dores crônicas e desconforto físico.
Restrição de movimento: O tamanho das mamas pode dificultar a realização de atividades físicas e a execução de movimentos simples do dia a dia. Isso pode afetar a capacidade da mulher de se exercitar, realizar tarefas domésticas ou participar de atividades sociais.
Problemas posturais: O peso excessivo das mamas pode levar a uma postura desequilibrada e curvatura da coluna vertebral. Isso pode resultar em má postura, dor nas costas e alterações na marcha.
Irritação da pele: A pele sob as mamas grandes pode ficar irritada, inflamada e propensa a infecções fúngicas devido ao atrito e à umidade. Isso pode causar erupções cutâneas, odor desagradável e desconforto.
Impacto emocional e psicológico: A gigantomastia pode ter um impacto significativo na autoestima e na saúde mental das mulheres afetadas. Sentimentos de vergonha, constrangimento, ansiedade e depressão são comuns devido à aparência física-alterada e à dificuldade em encontrar roupas adequadas.
Causas mais comuns da gigantomastia
Desequilíbrio hormonal: Alterações hormonais, como um aumento nos níveis de estrogênio e progesterona, podem desempenhar um papel no crescimento excessivo das mamas. No entanto, ainda não está claro por que algumas mulheres experimentam essa resposta hormonal desproporcional.
Predisposição genética: A gigantomastia pode ter um componente genético, pois em alguns casos ela parece ocorrer em famílias. No entanto, os genes específicos envolvidos ainda não foram identificados.
Gravidez: A gigantomastia pode ocorrer durante a gravidez ou imediatamente após o parto. Isso pode ser devido a mudanças hormonais associadas à gestação, mas a razão exata pela qual algumas mulheres desenvolvem gigantomastia durante a gravidez ainda não é conhecida.
Alterações no tecido mamário: Em casos de gigantomastia, pode haver um crescimento excessivo de tecido mamário, incluindo glândulas, ductos e tecido adiposo.
Fatores ambientais: Alguns fatores ambientais, como exposição a certos produtos químicos ou hormônios, foram sugeridos como possíveis desencadeadores da gigantomastia. No entanto, essas associações ainda não foram definitivamente estabelecidas.
Ricardo Cavalcanti destaca também que é importante lembrar que a gigantomastia é uma condição rara e suas causas exatas podem variar de uma pessoa para outra. Se uma mulher está enfrentando o crescimento excessivo das mamas, é fundamental procurar um médico especialista para avaliação e diagnóstico adequados, além de discutir as opções de tratamento disponíveis.
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