Comer bem é, sem dúvida, um dos pilares para a manutenção da saúde e qualidade de vida. Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes contribui para uma vida mais longa e saudável. Por outro lado, uma alimentação inadequada pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade.
Muitas pessoas consideram que a alimentação saudável é mais cara, no entanto, o custo-benefício deve ser avaliado a longo prazo. Quando se investe em saúde por meio da alimentação, os custos com tratamentos médicos, medicamentos e internações podem ser significativamente reduzidos.
"Uma alimentação saudável é a chave para a manutenção da saúde. Quando nutrimos o corpo com alimentos naturais, ricos em nutrientes, estamos dando a ele as ferramentas necessárias para funcionar adequadamente. Isso inclui não apenas a prevenção de doenças, mas também a promoção de uma melhor saúde mental, mais energia e uma vida mais longa e feliz", explica Alessandra Feltre, nutricionista da Puravida, empresa brasileira de produtos naturais.
Para começar, a dica é eliminar a dieta monocromática e dar mais cor ao cardápio, incluindo frutas, verduras, legumes e evitar alimentos gordurosos, açucarados e industrializados. Alimentos ultraprocessados, em sua maioria, apresentam muitos aditivos artificiais e uma quantidade muito alta de sódio que pode comprometer a saúde com o tempo.
Alimentação
Diversas pesquisas científicas já comprovaram a relação entre a alimentação e a prevenção de problemas de saúde. A dieta mediterrânea, por exemplo, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, azeite de oliva e peixes pode ser muito benéfica para a saúde, além de ajudar na melhora do desempenho cognitivo e contribuir para a diminuição de demência entre idosos. Em um estudo, a adesão rigorosa ao protocolo também coincidiu com o início tardio de Parkinson em até oito anos.
“Dificilmente um problema de saúde começa de um dia para o outro. Normalmente, é o resultado de uma dieta desregrada, sedentária e com alguns vícios, como o tabagismo e o álcool”, pontua a nutricionista.
Ela também aconselha sobre pequenas mudanças: “Uma boa dieta deve ter vegetais frescos no almoço e jantar, sendo 70% cru e 30% refogado ou levemente cozido. Não se esqueça do tomate, da beterraba e cenoura. Dê preferência para alimentos fontes de proteínas mais magras e saudáveis como as de origem vegetal: feijão, lentilhas, grão-de-bico, ervilha, cereais integrais, sementes, castanhas e vegetais verdes escuros. Tempere generosamente com cúrcuma, coentro, orégano, cebola e abuse do azeite. Na hora da sobremesa, prefira frutas, dando preferência às cítricas, como acerola, laranja, mexerica, kiwi e abacaxi”, diz a nutricionista.
Economia a longo prazo
Ao investir em uma alimentação saudável, é possível economizar a longo prazo com gastos em saúde. As doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e obesidade, estão entre as principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estas doenças, além de afetar a qualidade de vida, geram altos custos com consultas médicas, medicamentos, exames e internações.
“Muitas pessoas têm a impressão de que a alimentação saudável é mais custosa, mas se pensarmos no longo prazo, o cenário muda. Os gastos associados ao tratamento de doenças crônicas podem ser muito mais altos do que o investimento em uma dieta regenerativa e poderosa no aspecto da saúde como um todo”, aponta Alessandra Feltre.
Outro ponto que deve ser levado em consideração é a suplementação. A estratégia nutricional visa dar ao organismo algo que falta. É importante esclarecer que suplemento não é um remédio, mas, sim, uma extensão natural da nutrição que pode ser aplicada em várias fases da vida. Entre os mais recomendados em consultório estão: ômega 3, vitaminas do complexo B, multivitamínicos e o zinco.
“Os multivitamínicos, por exemplo, são combinações concentradas de nutrientes e minerais, que beneficiam todo o organismo. Já as vitaminas do complexo B são importantes para evitar insônia, irritação, fadiga e perda de apetite, além de ajudar na disposição”, destaca a nutricionista.
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