Em 31 de julho comemora-se o Dia Mundial do Orgasmo, data que gera debates e dúvidas. Embora essa seja a era da informação em larga escala, o assunto é tabu e muitas pessoas não sabem o que é um orgasmo. Quando falamos de orgasmo masculino, a falta de conhecimento pode ser maior, pois muitos homens têm vergonha de falar e buscar esclarecimentos sobre o assunto. Uma das principais dúvidas é: todas as vezes que o homem goza sai fluido? A resposta é não, pois existe o orgasmo seco.
Importante ressaltar que, embora as pessoas considerem o orgasmo masculino mais fácil de alcançar do que o orgasmo feminino, ele é desconhecido por muitos homens e mais diversificado do que parece. "Além dos casos em que não há saída de fluíidos, existe o orgasmo clássico, aquele conhecido como orgasmo ejaculatório, em que os homens liberam o sêmen após a estimulação sexual, sendo a ejaculação liberada no ápice do prazer sexual, ou seja, durante o orgasmo", detalha João.
Quando se preocupar e buscar ajuda
No caso da anejaculação, que é a ausência de ejaculação, não existe a saída de esperma. Os músculos ejaculatórios se contraem, há a sensação de orgasmo, mas o sêmen não sai através da uretra. Dizemos que neste caso ocorre um orgasmo seco resultante da aspermia - não produção de sêmen - ou uma ejaculação retrógrada, quando o sêmen vai para a bexiga ao invés de ir para a uretra.
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Também existem casos, como a anorgasmia, em que o homem tem dificuldade em atingir o orgasmo - os homens não atingem o pico do prazer e são incapazes de ejacular. Existem dois tipos de anorgasmia, a primária e a secundária. A anorgasmia primária é quando o homem nunca teve um orgasmo durante o sexo. Por sua vez, a anorgasmia secundária acontece quando a dificuldade em atingir o orgasmo ocorre na vida sexual do homem após um período de "normalidade".
Em ambos os casos, João Brunhara destaca a importância do diagnóstico médico. "Quaisquer que sejam os sintomas, aspermia, anejaculação ou anorgasmia, recomenda-se consultar um urologista. Com o diagnóstico estabelecido, o paciente será redirecionado, dependendo do caso, para o profissional mais apto a cuidar da saúde dele, seja um psicoterapeuta, urologista, sexólogo ou outro profissional", orienta.