Pesquisa recente realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) aponta que a população brasileira considera os cuidados com a beleza uma necessidade, e não um luxo. Para cerca de 50% dos entrevistados, gastar dinheiro com estética é válido, entretanto, é fundamental ficar atento ao profissional e o local escolhido, para evitar riscos e experiências negativas.
"A luva de vinil é a 'queridinha' de muitos profissionais, mas elas escondem um risco. O vinil é poroso, então, mesmo estando de luva, o profissional pode se contaminar e contaminar o cliente", esclarece Daniela Pontes, especialista em biossegurança. De acordo com ela, o material não é o ideal quando o procedimento mexe com fluido corporal - lágrimas, sangue, mucosa e secreção.
"Até mesmo procedimentos que as pessoas pensam ser mais simples e sem riscos, podem ter esse contato com lágrima, sangue, mucosa e secreção, entre eles extensão de cílios, design de sobrancelha, depilação, limpeza de pele, entre outros", completa a profissional.
Infecções
Um dos perigos mais comuns associados aos procedimentos estéticos e de beleza é a infecção. "Quando a pele é cortada, perfurada ou manipulada de alguma forma, existe a chance de bactérias ou outros patógenos entrarem na área afetada, levando a infecções", comenta a especialista.
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Que tipo de luva usar?
A luva de vinil pode, sim, continuar sendo usada em determinados tipos de procedimentos, mas, se existe a possibilidade de contato com fluido corporal, o ideal é usar luvas de látex, se o profissional ou a cliente não tiverem alergia ao material, ou nitrílica, que são mais resistentes e protegem tanto o paciente, quanto o profissional que está realizando o procedimento.
"É sempre importante o cliente se informar sobre os materiais e procedimentos adequados antes de realizar qualquer intervenção estética. Dessa forma, poderá verificar se o estabelecimento em questão respeita as regras sanitárias e utiliza os materiais mais seguros, minimizando riscos", aponta a especialista.
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