As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são infecções transmitidas de uma pessoa para outra via contato sexual. Estima-se que, todos os dias, mais de um milhão de pessoas contraiam uma DST. Anualmente, cerca de 374 milhões de pessoas no mundo contraem clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Vale ressaltar todas são curáveis.
É importante ressaltar: quando se trata de DST, a maioria das doenças não apresentam sintomas. Por isso, alguns especialistas em saúde preferem usar o termo "infecções sexualmente transmissíveis", uma vez que pode haver uma infecção sem sintomas, o que faz com que muitas pessoas permaneçam inconscientes de seu real estado.
Por outro lado, o HIV, diferentemente das citadas acima, pode evoluir para aids, o que torna mais complexa sua abordagem e seu tratamento médico. É por isso que a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos recomenda que o teste de HIV seja feito pelo menos uma vez por ano, como parte dos cuidados de saúde de rotina, para pessoas entre 15 e 65 anos.
Estima-se que o número de novas infecções por HIV na América Latina tenha aumentado 4,7% de 2010 a 2021, com aproximadamente 110 mil novas infecções em 2021. Este ano, havia 2,5 milhões de pessoas com HIV na América Latina e no Caribe. Estima-se que 18% destas desconhecem sua condição. No geral, aproximadamente um terço é diagnosticado tardiamente com imunodeficiência avançada.
Sem dúvida alguma, há necessidade de prevenir e conscientizar a população sobre a realização de checape médicos frequentes que permitam descartar ou confirmar qualquer dano à saúde. Porém, é importante também que a população conheça a importância das diferentes alternativas diagnósticas que permitem o acesso a respostas mais precisas e seguras.
Graças aos avanços do setor da saúde nos últimos anos, atualmente é possível encontrar diferentes alternativas que nos permitem ter mais conhecimento sobre a incidência dessas DSTs, como os testes abaixo:
- Teste de swab ou urina: Trabalham para detectar doenças como clamídia e gonorreia. Após a coleta da amostra, são estudados em detalhes em um laboratório;
- Testes de antígeno: Geralmente envolvem a coleta de sangue de uma veia. Os antígenos são substâncias do próprio vírus HIV e geralmente são detectáveis no sangue algumas semanas após a exposição ao HIV;
- Testes de anticorpos: Procuram anticorpos contra o HIV no sangue. Os testes de anticorpos podem levar de três a 12 semanas após a exposição para se tornarem positivos. Nenhum teste isolado pode diagnosticar a presença do HIV. É importante combiná-los em uma ordem específica, que tenha sido validada com base na prevalência do vírus na população em análise;
- Papanicolau: O papanicolau verifica o colo do útero, usado para detectar possíveis alterações. Recomenda-se a triagem anual. Depois de dois exames consecutivos (com intervalo de um ano) com resultados normais, os testes preventivos podem ser feitos a cada três anos;
- Teste de HPV: Para as mulheres entre 25 e 65 anos, recomenda-se um teste de HPV a cada três anos. Pode ser realizado junto ao papanicolau. Pode ser realizado com mais frequência para quem possui alto risco de câncer de colo de útero, ou mulheres com resultados irregulares em seus exames.
Uso de preservativos
"Embora o preservativo seja um dos métodos mais eficazes de proteção contra as infecções sexualmente transmissíveis (IST) - incluindo o HIV -, ele não oferece proteção contra doenças que causam úlceras extragenitais, ou seja: sífilis ou herpes genital.
Qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser exposta a contrair infecções quando os métodos de proteção recomendados não são usados e os exames não são feitos para a ausência de sintomas, que geralmente são silenciosos. Isso, por sua vez, aumenta as chances de que aqueles que não conhecem seu status, infectem mais parceiros sexuais e, dessa forma, o ciclo pode ser repetido várias vezes. Por isso, recomendamos a prevenção por meio de proteção, além de checapes anuais e exames diagnósticos para descartar a possibilidade ou, caso seja identificada alguma complicação, recorra-se ao tratamento médico imediato", reforça Hélida Silva, diretora de assuntos médicos da Siemens Healthineers.
Qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser exposta a contrair infecções quando os métodos de proteção recomendados não são usados e os exames não são feitos para a ausência de sintomas, que geralmente são silenciosos. Isso, por sua vez, aumenta as chances de que aqueles que não conhecem seu status, infectem mais parceiros sexuais e, dessa forma, o ciclo pode ser repetido várias vezes. Por isso, recomendamos a prevenção por meio de proteção, além de checapes anuais e exames diagnósticos para descartar a possibilidade ou, caso seja identificada alguma complicação, recorra-se ao tratamento médico imediato", reforça Hélida Silva, diretora de assuntos médicos da Siemens Healthineers.
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