jovem de barba, piercing no nariz olhando para smartphone sorrindo

Pela pesquisa, 72% dos participantes sequer podem imaginar mais de um fim de semana longe do aparelho celular

Gustavo Wandalen Corrêa/Pixabay
 
 
Pesquisa da Sinch mostrou que os telefones celulares são, de fato, vitais para a vidas da atual sociedade: quase 72% dos participantes sequer podem imaginar mais de um fim de semana longe do aparelho, enquanto aproximadamente um quarto (23%) acreditam que conseguiram suportar por uma hora, no máximo. 

O estudo aponta que esses dispositivos móveis continuarão sendo o meio ideal para se comunicar com amigos, familiares e empresas nos próximos 50 anos ou mais. A primeira ligação de Marty Cooper, considerado o “pai” do telefone celular, provocou uma nova era de mobilidade e escolha para os consumidores, deixando-os mais dispostos a desistir da academia (41%), TV (25% dos millennials) ou mesmo de sexo (22% dos entrevistados da Geração Z) do que de seus telefones celulares.

Comunicação no futuruo será no metaverso ou mundos virtuais

Quando questionadas sobre possíveis novidades, em 2073, que poderiam complementar as tecnologias de texto, bate-papo, e-mail e voz, 38% das pessoas preveem que a maioria das comunicações ocorrerá no metaverso ou nos mundos virtuais; 28% esperam que os implantes móveis que se conectam à internet compartilhem pensamentos; 25% usarão realidade aumentada; e, por fim, 34% sentem que continuaremos também a usar mensagens de texto.
 
"O estudo mostra a importância do telefone celular para vida cotidiana, ao destacar um grande número de pessoas dispostas a desistir de suas coisas favoritas em vez de seus telefones", disse Robert Gerstmann, evangelista-chefe e cofundador da Sinch.

"Claramente, as empresas que podem convidar seus clientes para uma verdadeira conversa bidirecional, seja por texto, telefone, aplicativo social, e-mail ou chatbot, serão as vencedoras hoje e nos mundos móveis de amanhã. No entanto, as empresas muitas vezes batalham para oferecer experiências personalizadas em escala porque os canais, ferramentas e comunicações estão isolados e não foram projetados para trabalhar com o cliente no centro. Podemos observar na pesquisa como a demanda do consumidor fará com que as empresas mudem", destaca Robert Gerstmann. 

As perspectivas apontadas na pesquisa

Os consumidores preferem se comunicar com as empresas da mesma forma que fazem com seus amigos, por meio de conversas fluidas em vários canais. As mensagens de texto foram classificadas pelos entrevistados como sua maneira favorita de conversar com uma empresa, seguidas de perto por chamadas de voz e e-mail.

No entanto, 36% dizem que as mensagens de texto de negócios são muito impessoais, e 1 em cada 4 fica frustrado quando não pode responder a uma mensagem de texto de negócios.

Os consumidores realmente amam seus dispositivos móveis. Quando perguntados sobre o que preferiram desistir em vez do telefone celular, 41% dos entrevistados escolheram a academia, enquanto 25% dos millennials escolheram TV ou rádio, e 22% por cento da Geração Z disseram que desistiriam do sexo.

A maioria dos consumidores não podia passar mais do que um fim de semana sem o celular, e muitos não conseguiam se privar por um tempo ainda menor. Quando perguntados quanto tempo eles achavam que poderiam aguentar sem o celular:
  • 72% disseram que não poderiam suportar mais do que um fim de semana sem o celular;
  • 56% disseram que não podiam ir além de 24 horas;
  • 42% disseram 4 horas ou menos;
  • E 8% disseram 15 minutos ou menos.

Leia: Como os celulares mudaram nossos cérebros.

Os resultados vêm de uma pesquisa on-line feita pela ResearchScape, com 1.076 entrevistados.