Lipoenxertia é substituto do ácido hialurônico na harmonização facial

Quando o assunto é harmonização facial, até mesmo quem nunca fez nenhum procedimento sabe qual é o significado. Para a grande maioria que já harmonizou algum aspecto do rosto, o ácido hialurônico é o grande protagonista. Porém outro procedimento tem se destacado, justamente por preencher as defasagens do primeiro: a lipoenxertia da face. "Nela, se transfere as células de gordura de outra área do corpo para a área desejada, promovendo resultados efetivos e a longo prazo", explica o médico cirurgião plástico da face, Yuri Moresco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que faz harmonizações faciais somente por meio dalipoenxertia facial e não atua com o ácido hialurônico.

“Apesar de seguro, a longo prazo o ácido hialurônico não é benéfico para a pele, tem pouca durabilidade e pode deixar resíduos que vão se acumulando. Contudo ele acaba sendo uma alternativa mais comum no mercado por ser feita por profissionais de diferentes áreas”, explica Moresco.

Já em relação a lipoenxertia da face, o cirurgião argumenta que ainda é um procedimento que precisa ser mais divulgado, pois traz inúmeros benefícios e poucas pessoas conhecem: “É permanente, não tem rejeição pois se trata da gordura do próprio paciente, e restaura a harmonia da face por completo, já que pode ser aplicada em rugas profundas, sulcos, corrigir olheiras, preencher a maçã do rosto, fazer contornos e aumentar os lábios”, diz o cirurgião plástico da face.

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Diferente de um preenchimento de ácido hialurônico, a lipoenxertia da face é considerada uma cirurgia plástica. “Isso significa que é um procedimento que precisa ser realizado por um médico cirurgião plástico em um ambiente cirúrgico. Também exige cuidados pré e pós-operatórios. Contudo, para quem deseja um efeito permanente e sem comprometer a pele de forma negativa a longo prazo, vale bastante a pena”, defende Yuri Moresco.

Moresco faz algumas observações em relação ao perfil e também expectativas dos pacientes. “Como a lipoenxertia se trata de transplante de células, recomenda-se que o paciente não fique oscilando seu peso corporal. Uma amplitude percentual aceita é de até 5%. Além disso, técnicas de filtragem e centrifugação da gordura precisam ser aplicadas para que ela tenha menos reabsorção natural do organismo. O procedimento quando comparado com ácido hialurônico e fios de sustentação é disparado o que tem mais satisfação a longo prazo”.

O valor da lipoenxertia da face, quando comparado ao ácido hialurônico, é maior, “porém como não necessita de reaplicação, a longo prazo o investimento é equiparado”, afirma Moresco.