Para tal, o grupo de cientistas fez testes em camundongos e detectou um mecanismo ativado nesses roedores machos desde o momento que identifica a presença de uma fêmea até que o desejo sexual seja despertado

Para tal, o grupo de cientistas fez testes em camundongos e detectou um mecanismo ativado nesses roedores machos desde o momento que identifica a presença de uma fêmea até que o desejo sexual seja despertado

(rawpixel.com)

Neurologistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, afirmam ter detectado um circuito cerebral exato que funciona como um "interruptor" da libido nos homens

 

Para tal, o grupo de cientistas fez testes em camundongos e detectou um mecanismo ativado nesses roedores machos desde o momento que identifica a presença de uma fêmea até que o desejo sexual seja despertado. A pesquisa foi publicada na revista Cell.

 

'(Se desligarmos) os machos simplesmente não acasalam, mesmo que reconheçam a fêmea. Do contrário, se ativarmos essas células, eles começarão a acasalar novamente, mesmo após a ejaculação", afirma Nirao Shah,  principal autor do estudo, em entrevista ao jornal El País.

 

 

Com essas descobertas há possibilidade de se criar drogas que funcionem como um interruptor de desejo masculino em humanos. Shah explica também que essa droga hipotética levaria anos de pesquisa para criada e divergiria do medicamento usado, normalmente, para tratamento de disfunção erétil, como o  Viagra .

Leia mais: Estilo de vida x nível de testosterona

 

 

"Na maioria dos experimentos anteriores, se eles regulavam o comportamento sexual masculino, acabavam afetando também a agressividade. Mas as células cerebrais que identificamos neste estudo não (fazem isso)" o cientista aponta com uma das vantagens do estudo.

 

Por fim, o estudo também identificou outros mecanismos do prazer sexual . "Sabemos que o ato de acasalar deve ser recompensador para os camundongos, pois eles o praticam repetidamente, mesmo quando expostos ao perigo. E acreditamos que no estudo identificamos pelo menos um desses mecanismos", complementa Shah.

 

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori