ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) - O Hospital Albert Einstein divulgou na tarde desta quinta-feira (17) um boletim médico para detalhar os motivos da internação do apresentador Fausto Silva. Segundo o documento enviado à Folha de S.Paulo, Faustão está bem e seu quadro é estável, mas ainda sem uma previsão de alta. Ele está internado desde o último dia 5.
"Fausto Silva está internado desde o dia 05 de agosto para o tratamento de compensação clínica de insuficiência cardíaca. Neste momento, encontra-se estável e em cuidados intensivos", diz a nota assinada por Fernando Bacal, cardiologista do Hospital Albert Einstein, e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor-Médico e Serviços Hospitalares do local.
Fora da televisão desde que deixou a Band oficialmente em junho, o comunicador também se queixou de problemas urinários. Ele teve o mesmo problema em 2021, pouco antes de deixar a Globo após naquele ano.
A informação da internação foi confirmada à Folha de S.Paulo por Luciana Cardoso, esposa de Faustão, que não detalhou em contato com a reportagem como estava a saúde do ex-comandante do Faustão na Band na ocasião.
Nos próximos dias, a Band vai levar ao ar a última edição inédita do Faustão na Band, que contará com a participação de toda a família. Lara Silva, única filha mulher do apresentador, se apresentará como cantora.
Rodrigo e João Guilherme também participaram. Anne Lottermann, ex-Globo e parceira de Faustão na emissora paulista, também estará no palco.
Sobre a condição do apresentador Faustão
Classificada como doença secundária, a síndrome clínica impossibilita o coração de bombear sangue suficiente para todo o corpo e assim suprir todas as suas necessidades. A insuficiência cardíaca é consequência de outras patologias pré-existentes como infarto e hipertensão e outras. Dentre os sintomas estão a falta de ar, palpitação, tontura e dor no peito. “A doença pode ser agravada por maus hábitos de vida como obesidade, sedentarismo, tabagismo, diabetes, falta de sono, estresse, elevada ingestão de álcool e outros. Os fatores podem contribuir para a piora do quadro em todas as pessoas”, afirma Rizzieri Gomes, cardiologista e especialista em melhoria da qualidade de vida.
Rizzieri enfatiza que apesar de não ter cura e ser controlada com a ingestão de remédios, o paciente pode ajudar a minimizar os sintomas ajustando os hábitos diários. Além disso, quanto antes for diagnosticada, maiores são as chances de melhora na qualidade e expectativa de vida do paciente.
“A insuficiência cardíaca é uma doença complexa e seu tratamento é para vida toda. O controle da enfermidade e a melhora do paciente dependem muito do empenho e mudança de hábitos de cada pessoa. Um estilo de vida mais saudável, com a prática diária de exercícios físicos, uma alimentação mais controlada e seguindo o que foi passado, com uma menor ingestão de sódio e de líquidos pode ajudar.”