O surgimento de uma nova subvariante da Ômicron acendeu um alerta nas autoridades de saúde para uma nova onda de casos de COVID-19. O Ministério da Saúde afirmou nesta quinta-feira (17/08), que a vacinação é a principal medida de combate à doença. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu nota técnica com diversas recomendações, entre elas a volta do uso de máscaras para grupos de risco em locais fechados.
Volta das medidas de prevenção
- Manter o calendário vacinal atualizado com as doses de reforço recomendadas. Todas as pessoas com seis meses de idade ou mais devem tomar pelo menos três doses de vacina. Grupos de risco (pessoas com 60 anos ou mais, imunossuprimidos, gestantes, população indígena e profissionais de saúde) devem ter doses de reforço com não mais de 1 ano de intervalo da dose anterior, preferencialmente com a vacina bivalente.
- Uso de máscaras para população de risco em locais fechados, com baixa ventilação e aglomeração caso haja futuramente aumento de casos de síndrome gripal, circulação e detecção viral no Brasil.
- Testagem dos casos de síndrome gripal para redução da transmissão em caso de COVID-19, com isolamento dos casos positivos.
- No âmbito do SUS, iniciar tratamento dentro dos cinco primeiros dias de sintomas com Nirmatrelvir/ritonavir (NMV/r) disponível na rede pública de saúde, para pacientes com 65 anos ou mais e imunossuprimidos, a partir de teste positivo para a doença. O objetivo é reduzir risco de agravamento, complicação e morte. Na rede privada, focando a população mais vulnerável para hospitalização e morte, em situações de impossibilidade de uso do NMR/r considerar alternativamente o uso de Molnupiravir ou Rendesevir nos primeiros dias de sintomas.
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