A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a segunda fase de testes clínicos da SpiN-TEC, vacina brasileira contra a COVID-19, desenvolvida pela CTVacinas, parceria entre a UFMG, a Fiocruz-Minas e a BH-TEC. O cadastro de voluntários já está aberto.
A liberação da Anvisa segue a fase 1 dos testes clínicos da SpiN-TEC, que envolveu 36 voluntários. O professor Jorge Andrade Pinto, coordenador da Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas (UPqVac) da UFMG, afirma para o portal da universidade que “a fase 1 foi extremamente bem-sucedida, ao constatar segurança e definir a dose ideal da vacina. E transcorreu sem eventos adversos, com alta taxa de permanência dos voluntários".
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Segundo as estimativas da UFMG, é possível que a vacina seja aplicada na população em 2025, na ausência de pedidos de repetição de fases de testes pela Anvisa.
Na segunda fase, são selecionados 360 voluntários por meio de avaliação clínica e laboratorial, convidados a receberem a vacina SpiN-TEC, na UPqVac. Após os procedimentos, ficará em observação por até uma hora e então será liberada.
Dentro de um ano, os voluntários ficam em monitoramento, com ligações telefônicas periódicas e 7 visitas ao centro de pesquisa da Faculdade de Medicina: uma semana após a aplicação, duas semanas, 28 dias, 90 dias, 180 dias (seis meses), 270 dias (nove meses) e 360 dias (próximo de um ano).
Inscrições
Critérios: Entre 18 e 85 anos; ser vacinado com as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca e o reforço com Pfizer ou AstraZeneca, antes de março deste ano; não ter contraído Covid-19 ou, no máximo, desde março; disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte.
Onde: As inscrições devem ser feitas em formulário específico, e contatos podem ser feitos pelo WhatsApp (31-99972-0292).
*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.
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