Com dias amenos alternando-se com outros bastante fechados em curtos intervalos de tempo, a saúde exige atenção redobrada. Em períodos de temperaturas mais baixas e ambientes menos ventilados a circulação de vírus e bactérias é mais fácil, seja dentro de casas, escolas, locais de trabalho, shoppings ou transportes públicos. Esse cenário cria condições ideais para a propagação de doenças respiratórias.
A partir daí, há um efeito dominó de complicações trazidas por essas doenças, como as dores de ouvido causadas por infecções e inflamações, que também tendem a aumentar. Muitas dessas otites médias, como são chamadas, resultam de quadros de doenças respiratórias.
Leia: Novembro Laranja: 740 milhões de pessoas sofrem com zumbido no ouvido.
Portanto, identificar o momento apropriado para buscar atendimento especializado é essencial: "Temos que levar em consideração um conjunto de fatores para fazer essa avaliação. Um paciente que tem histórico recente de infecção das vias aéreas superiores, muitas vezes gripe ou resfriado, pode evoluir para dor de ouvido, progredindo para sintomas como dificuldade de audição e, ocasionalmente, febre, náuseas e vômito. Ou até mesmo uma criança muito pequena que não expressa a dor propriamente dita, podendo ficar irritada, ter dificuldades para dormir e, associado a isso, frequentemente ter febre”, desstaca o otorrinolaringologista dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Henrique Furlan.
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Portanto, identificar o momento apropriado para buscar atendimento especializado é essencial: "Temos que levar em consideração um conjunto de fatores para fazer essa avaliação. Um paciente que tem histórico recente de infecção das vias aéreas superiores, muitas vezes gripe ou resfriado, pode evoluir para dor de ouvido, progredindo para sintomas como dificuldade de audição e, ocasionalmente, febre, náuseas e vômito. Ou até mesmo uma criança muito pequena que não expressa a dor propriamente dita, podendo ficar irritada, ter dificuldades para dormir e, associado a isso, frequentemente ter febre”, desstaca o otorrinolaringologista dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Henrique Furlan.
Como tratar
O tratamento para casos de otite média varia dependendo da gravidade do quadro. Na maior parte dos casos, o organismo reage de forma positiva e apenas o uso de anti-inflamatórios é necessário. No entanto, em algumas situações, podem ocorrer complicações, necessitando de um tratamento mais específico.
Leia: Primavera: período é de alerta para alergias e doenças respiratórias.
“Principalmente em crianças, é comum observar sinais de infecção mais extensa, causando, inclusive, complicações na região da orelha. Em casos mais graves, o sistema nervoso central é afetado, podendo levar ao desenvolvimento de meningite ou de abscesso intracraniano, que é um processo inflamatório no cérebro”, observa Furlan.
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“Principalmente em crianças, é comum observar sinais de infecção mais extensa, causando, inclusive, complicações na região da orelha. Em casos mais graves, o sistema nervoso central é afetado, podendo levar ao desenvolvimento de meningite ou de abscesso intracraniano, que é um processo inflamatório no cérebro”, observa Furlan.
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