Profissionais que desenvolvem ações para o controle do câncer em território nacional têm até 4 de setembro para inscrever seus projetos na terceira edição do Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer, promovido pela Fundação do Câncer. Os candidatos podem se inscrever gratuitamente através do site da premiação nas categorias Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer, Cuidados Paliativos e Iniciativas para o Controle do Câncer. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$ 10 mil em espécie e ainda terão seus nomes registrados no Painel Marcos Moraes, espaço destinado a pesquisadores que contribuem para o desenvolvimento da área oncológica e o controle do câncer no Brasil. Minas Gerais é um estado que desde a primeira edição do Prêmio Marcos Moraes teve participação.
Ao todo, foram seis trabalhos inscritos nas três categorias da premiação, vindos das cidades de Muriaé, Uberlândia e Belo Horizonte. Na edição de 2022, na categoria Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer, concorreram os projetos "Campanha Móvel de Diagnóstico Precoce e Controle de Câncer em Carreta Itinerante", de autoria de Paula Carneiro, da Fundação Cristiano Varella (Muriaé-MG) e "Outubro Rosa. A prevenção é de todas as cores", cuja autoria foi de Israel Gonçalves Ferreira e Robson Santos, do Instituto Mário Penna (Belo Horizonte-MG). Em 2021, concorreram trabalhos em todas as categorias, com destaque para as iniciativas de Uberlândia-MG, intituladas: "Ações de prevenção em câncer e promoção da saúde em um hospital público de Minas Gerais", "Inovação em humanização: Centro de Cuidados Paliativos em Uberlândia" e "A tecnologia inovando a oncologia", todos de autoria de Rogério Agenor de Araújo do Grupo Luta pela Vida.
Ao todo, foram seis trabalhos inscritos nas três categorias da premiação, vindos das cidades de Muriaé, Uberlândia e Belo Horizonte. Na edição de 2022, na categoria Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer, concorreram os projetos "Campanha Móvel de Diagnóstico Precoce e Controle de Câncer em Carreta Itinerante", de autoria de Paula Carneiro, da Fundação Cristiano Varella (Muriaé-MG) e "Outubro Rosa. A prevenção é de todas as cores", cuja autoria foi de Israel Gonçalves Ferreira e Robson Santos, do Instituto Mário Penna (Belo Horizonte-MG). Em 2021, concorreram trabalhos em todas as categorias, com destaque para as iniciativas de Uberlândia-MG, intituladas: "Ações de prevenção em câncer e promoção da saúde em um hospital público de Minas Gerais", "Inovação em humanização: Centro de Cuidados Paliativos em Uberlândia" e "A tecnologia inovando a oncologia", todos de autoria de Rogério Agenor de Araújo do Grupo Luta pela Vida.
A premiação visa reconhecer iniciativas inovadoras em andamento ou recém-concluídas para o controle do câncer no Brasil, com data de estruturação, implantação ou conclusão a partir de 1º de janeiro de 2018. O epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, que está à frente da comissão organizadora, espera ampliar a participação regional este ano. "Pesquisadores de todas as regiões do país desenvolvem trabalhos importantes e têm potencial para participar deste Prêmio, que a cada ano vem se consolidando como referência nacional de reconhecimento de ações para o controle do câncer que vêm sendo executadas e estudadas por profissionais e instituições públicas, particulares e do terceiro setor nas mais diversas regiões do nosso país", avalia.
De acordo com a Comissão Organizadora, a primeira edição do Prêmio Marcos Moraes recebeu trabalhos de sete estados do Brasil, a maioria deles da região Sudeste. Já no segundo ano, a premiação teve representantes de 13 estados. Além do grande número de trabalhos das regiões Sul e Sudeste que se inscreveram nas três categorias contempladas pelo Prêmio, houve inscrições de autores das regiões Norte e Nordeste.
Os trabalhos inscritos no Prêmio Marcos Moraes 2023 serão avaliados por uma banca de pesquisadores, gestores e personalidades de destaque nas áreas das categorias abrangidas pela premiação. Os vencedores serão conhecidos em novembro. E, além da premiação em dinheiro para os primeiros colocados de cada categoria, os primeiro, segundo e terceiro lugares irão receber troféus. Todos os inscritos recebem ainda certificado de participação.
Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação, acredita que essa iniciativa tem o potencial de salvar vidas e impulsionar avanços científicos. "Esperamos que essa premiação sirva de estímulo para que todos continuem trabalhando incansavelmente em busca de soluções inovadoras no controle do câncer no Brasil."
O homenageado
O médico alagoano Marcos Fernando de Oliveira Moraes, nascido no município de Palmeira dos Índios (AL), foi diretor do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e idealizador da Fundação do Câncer, sendo presidente do Conselho Curador desde a sua criação. Foi presidente da Academia Nacional de Medicina e estimulou os projetos da Fundação do Câncer até seu falecimento. Moraes formou-se em 1963 em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em cirurgia oncológica na Universidade de Illinois (EUA). Tornou-se referência e participou de publicações e comissões na Ciência mundial. Foi representante oficial do Brasil na Organização Mundial de Saúde (OMS) quando o INCA passou a representante oficial do Brasil na Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Programa Tabaco ou Saúde, tendo contribuído para a expressiva evolução da cessação do tabagismo no Brasil com a queda do percentual de fumantes. Além disso, valorizou e apoiou ações em Cuidados Paliativos.
Mais informações e inscrições para o Prêmio Marcos Moraes: www.premiomarcosmoraes.com.br.