Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa média de vida da população brasileira para 2023 atingiu 76 anos. Os avanços da ciência, mudanças nas condições socioeconômicas e outros determinantes de saúde contribuem para o aumento dessa expectativa. Com isso, chegar à terceira idade não representa mais uma ausência de atividades físicas e muito menos de sexo.
O cardiologista lista algumas orientações para quem pretende fazer uso deste tipo de medicamento:
1. Como agem os medicamentos contra disfunção erétil?
Esses medicamentos não funcionam como afrodisíacos, ou seja, não alteram o desejo sexual. Eles fazem parte de uma classe de medicamentos chamados inibidores da fosfodiesterase que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos do pênis, facilitando o fluxo de sangue no órgão.
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2. Quem pode tomar?
É indicado para pessoas do sexo masculino, que sofrem com impotência sexual e que já tenham passado no seu médico urologista para uma avaliação das possíveis causas do problema. Vale ressaltar que, para pessoas com alguma doença cardiovascular, é importante uma avaliação com o cardiologista.
3. Quanto tempo dura o efeito?
O seu efeito depende do estímulo e pode durar entre 8h e 48h após ingerido.
4. Estes medicamentos podem ser utilizados para melhorar a performance sexual, especialmente por jovens?
Eles não foram formulados para melhorar o desempenho sexual de pacientes que não sofrem de disfunção erétil. O uso sem necessidade pode, inclusive, levar a uma super excitação, correndo o risco de doenças penianas irreversíveis.
5. Quais os possíveis efeitos colaterais?
Estes medicamentos podem ter efeitos indesejados em algumas pessoas, sendo os mais comuns: dor de cabeça, tontura, vermelhidão pelo corpo, congestão nasal, náuseas, distúrbios visuais e ondas de calor. Em casos raros, podem ocorrer pressão baixa, palpitações, dor no peito, vômito, zumbido e sangramento nasal.