Pesquisadores da Fiocruz Bahia realizaram um estudo para avaliar a segurança das vacinas contra COVID-19 de plataforma de vírus inativado (CoronaVac) e de mRNA (Pfizer) durante a gravidez. Foi obsevado se a imunização poderia estar associada a problemas no nascimento do bebê e na mortalidade neonatal. O trabalho demonstrou que a vacinação contra a COVID-19, em todos os trimestres da gravidez, independentemente do tipo de vacina, é segura e não aumenta o risco de resultados adversos no nascimento ou de óbito. A pesquisa contou com base de dados e coautoria da Prefeitura do Rio de Janeiro.
O estudo de corte retrospectivo com população da cidade do Rio de Janeiro, contou com 17.513 nascidos vivos únicos, concebidos entre 15 de maio e 23 de outubro de 2021. Não foi encontrado aumento significativo de bebês com nascimento prematuro, com baixo peso ou pequeno para a idade gestacional, com Apgar abaixo de 5 (escala de avaliação clínica rápida de recém-nascidos) ou de morte neonatal.
Uma proteção leve, mas consistente, foi demonstrada contra o nascimento prematuro em mulheres que receberam diferentes plataformas de vacinas durante o terceiro trimestre de gravidez.
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Uma proteção leve, mas consistente, foi demonstrada contra o nascimento prematuro em mulheres que receberam diferentes plataformas de vacinas durante o terceiro trimestre de gravidez.
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Os resultados do estudo foram publicados no International Journal of Epidemiology, da Universidade de Oxford (UK), no dia 10 de setembro. A pesquisa foi realizada pelo projeto VigiVac, da Fiocruz Bahia, de avaliação digital da campanha nacional de imunização contra o coronavírus, coordenado pelo pesquisador Manoel Barral.
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