No Dia Nacional da Conscientização sobre o Alzheimer, é crucial refletir sobre a importância do diagnóstico precoce e da atenção aos fatores de risco relacionados à doença. À medida que a população envelhece, a crescente preocupação em relação ao diagnóstico de qualquer demência se torna ainda mais urgente, exigindo ações efetivas para enfrentar esse desafio de saúde pública.
"O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, tanto pacientes quanto suas famílias. Os sintomas iniciais podem ser sutis, como esquecimento leve e desorientação ocasional, mas, à medida que a doença avança, pode causar sérios problemas de cognição, entre eles a perda da memória, e até mesmo comprometimento físico." O diagnóstico precoce, segundo a médica, é fundamental na luta contra a demência por doença de Alzheimer. Identificar a doença em estágios iniciais permite que os pacientes e suas famílias obtenham tratamento, apoio e planejem melhor o futuro.
"Além disso, pesquisas têm demonstrado que intervenções precoces podem retardar a progressão da doença, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes."
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É essencial estar ciente dos fatores de risco para a doença. Alguns deles, conforme cita a geriatra, incluem idade avançada, histórico familiar de doença, presença de certos genes, traumas cranianos, diabetes, hipertensão arterial e estilo de vida sedentário. Adotar medidas preventivas, como a manutenção de uma dieta saudável, a prática regular de exercícios físicos, o controle da pressão arterial e o estímulo à atividade mental é uma importante atitude a favor da saúde.
O envelhecimento da sociedade é uma conquista notável, mas também implica desafios de saúde. A informação sobre demências e sobre os avanços com relação a diagnóstico e tratamento são muito importantes.
Simone comenta a respeito dos novos exames de sangue para detectar a doença de Alzheimer que foram divulgados recentemente. "O principal problema desses novos exames é não ter a obrigatoriedade de se correlacionar com exames já definidos como o padrão ouro (exame anatomopatológico)." Traduzindo: os valores de referência são definidos sem a necessidade de um controle comparativo seguro maior.
"É um grande avanço para detecção precoce da doença de Alzheimer, mas ainda precisamos entender sua aplicação na prática clínica." Por isso, com o que temos até o momento, com certeza, vale o investimento em informação, conhecimento e prevenção, aponta a médica
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