As abelhas desempenham um papel fundamental na natreza, como na polinização e na produção de mel, mas, quando ameaçadas, podem atacar, representando um risco para humanos e animais. A gravidade da intoxicação depende da quantidade de veneno introduzida no organismo e da sensibilidade individual a possíveis reações alérgicas.O professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabrício Escarlate, esclarece os mecanismos de defesa, a causa dos ataques e aponta a relevância das abelhas para o ecossistema e segurança alimentar.
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De acordo com o professor, a defesa é uma estratégia de sobrevivência, não agressividade, e varia entre diferentes espécies de abelhas. Durante o ataque, elas liberam feromônios, que atuam como um chamado de socorro para a colônia. "Esses feromônios se dispersam no ar, alcançando outros indivíduos, que se mobilizam para o ataque".
O tamanho da colônia não é, em si, um indicador da probabilidade de ataque. "Enxames maiores têm mais indivíduos para responder a uma intrusão, tornando o ataque potencialmente mais perigoso. No entanto, o fator decisivo é a percepção de ameaça pelas abelhas", reforça Escarlate.
Ao sofrer um ataque de abelhas, o professor recomenda:
- Procure não correr nem se debater, pois isso pode agravar a situação
- Busque atendimento médico o mais rápido possível
- Dependendo do caso, pode ser necessário chamar os bombeiros, o SAMU ou outros serviços de emergência
- Tente sair da situação andando normalmente, mesmo que leve algumas picadas e sinta dor
- Mantenha a calma, mesmo que seja difícil. Entrar em pânico ou desespero é a pior reação
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