Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo. Embora não seja tão comum, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) afirma que 3% dos diagnósticos são realizados durante a gravidez.
A pediatra orienta que é preciso aguardar até que a medicação seja metabolizada pelo organismo, em tratamentos quimioterápicos e hormonioterápicos, para que o aleitamento seja seguro para o bebê. "Depois do término da quimioterapia, o ideal é esperar de 60 a 90 dias, dependendo da droga utilizada. Mas, em geral, após a quimioterapia, a maioria das pacientes precisa dar continuidade com a hormonioterapia, que também impede a amamentação", explica a médica.
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Quanto aos riscos de conter algum resíduo de remédio que impeça o bebê de ser amamentado, é importante destacar que determinadas mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama e que estão em fase de segmento podem fazer o aleitamento sem risco, pois não há mais substâncias prejudiciais ao bebê.
"Pacientes que retiraram uma das mamas e têm a outra sem alteração também podem amamentar. Já em mulheres que fizeram a retirada parcial do seio, pode depender do tipo de cirurgia realizada e como a doença se manifestou. Se os dutos que levam o leite até o mamilo não tiverem sofrido alteração, ela pode ocorrer naturalmente", esclarece a pediatra.
A amamentação aumenta a imunidade infantil por causa de anticorpos que evitam infecções virais e bacterianas, como diarreias e infecção de vias aéreas superiores. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a OMS preconizam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e recomendam fortemente manter o aleitamento materno, mesmo após a introdução dos alimentos sólidos, até os dois anos.
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