Desde que a toxina botulínica deixou de ser associada ao tratamento das linhas e rugas, ou seja, direcionada para fins corretivos, e foi constantemente aplicada antes mesmo desses primeiros sinais do envelhecimento, com foco preventivo, muitos homens passaram a apostar no procedimento. Mas, em muitos casos, eles notam que a duração do procedimento não é tão longa, principalmente nos casos de quem leva a musculação a sério. "Homens que pegam muito pesado na academia e fazem caretas na hora de levantar os pesos forçam a musculatura facial que está bloqueada pelo uso da toxina. Por isso, a duração é realmente menor", explica o cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Tácito Ferreira. Mas vale a pena? "Continua valendo a pena, pois o grande benefício da toxina botulínica é o bloqueio, por um período, da musculatura, o que impede de demarcar as rugas. A partir do momento que essas rugas já estão instaladas, o tratamento torna-se muito mais difícil. Podemos, sim, amenizar, mas uma fratura dérmica já foi estabelecida", diz Tácito.
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Segundo o médico, não há idade ideal para fazer a toxina botulínica, pois algumas pessoas são menos ou mais expressivas. "Ao conversar com o paciente na consulta, é possível observar a mímica. Então, assim que essa força muscular aumenta e as rugas dinâmicas são muito frequentes, já indico a toxina botulínica, independentemente da idade, porém a partir dos 25 anos já se recomenda iniciar um tratamento preventivo em nossa prática", argumenta. Assim como a indicação, a regularidade também depende de cada caso, variando de quatro a seis meses. "Além de praticantes de musculação, no caso de indivíduos muito expressivos, que costumam se expor ao sol com frequência, tabagistas, pode ser feito a cada quatro meses. Para indivíduos sem tais hábitos, com menos expressividade facial ou linhas marcadas, a cada seis meses", diz.
O especialista diz que não há nenhum risco para a saúde, desde que realizado por profissional capacitado, em condições de higiene adequada, respeitando a dose e diluição para cada indicação. "Para fugir de aspectos congelados e artificiais da aparência, é necessário que o injetor seja um médico e ter amplo treinamento e experiência na execução dessas injeções. Ficar longe de 'festas de botox' também é importante. Mesmo sendo um procedimento não cirúrgico, a toxina botulínica precisa ser realizada por profissional capacitado e em ambiente estéril", acrescenta.
Além do botox
Para quem tem trauma de agulhas, dá para ter o efeito botox-like com o ultrassom microfocado Atria. "Com menor nível de dor e máxima eficácia, o ultrassom Atria tem ação em camadas mais profundas, atuando até mesmo no SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), que é a camada muscular mais profunda responsável por sustentar a face. Os pontos de coagulação causam uma contração no músculo, com efeito lifting. Podemos utilizar também profundidades mais superficiais para a produção do colágeno. Além disso, a tecnologia Atria Pen, uma caneta ultrassônica, promove zonas de coagulação verticais, que se somam à atuação do aplicador em scanner para promover um duplo efeito térmico de estimulação", diz o dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Abdo Salomão Jr, que explica que parte dos efeitos são visíveis imediatamente, mas os resultados são potencializados em até três meses.
Outra opção interessante é a experiência exclusiva de hidrodermoabrasão do HydraFacial, que, se realizada regularmente, é uma grande aliada no combate aos sinais do envelhecimento. "O procedimento é capaz de limpar, esfoliar e extrair sujidades de maneira agradável enquanto promove uma poderosa hidratação da pele. Assim, melhora instantaneamente a qualidade do tecido cutâneo, uniformizando a textura e aumentando a firmeza, viço, maciez, hidratação e brilho da pele", explica o dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), expert em tecnologias dermatológicas e ex-coordenador do Departamento de Laser e Tecnologias da SBD, Renato Soriani.
"Completamente personalizável, o HydraFacial ainda conta com uma série de boosters que são escolhidos a dedo pelo dermatologista dependendo das características da pele do paciente. Por exemplo, para reduzir linhas finas, podemos usar o booster Dermabuilder, que é rico em peptídeos", diz o dermatologista, que ainda afirma que o tratamento pode ser combinado com lasers, por exemplo, o que se traduz em um aprimoramento dos resultados dessas tecnologias.
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