caixinha cheia de cápsulas...todas erramadas

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medicina.ribeirao.br/Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no Brasil, o primeiro medicamento não estimulante para o tratamento do TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. A molécula, chamada Atomoxetina, é utilizada nos Estados Unidos desde 2002, mas só agora está chegando aos pacientes brasileiros, pela APSEN Farmacêutica. Os principais diferenciais referenciados nos estudos clínicos do novo medicamento comprovam a eficácia no tratamento do TDAH com comorbidades (incluindo transtorno opositor desafiador, transtorno do espectro autista, ansiedade, transtorno de tiques e depressão), além de não causar dependência, por meio de uma opção de tomada única diária.
 
"As pessoas precisam ter o entendimento de que o diagnóstico e o tratamento do TDAH deve ser realizado pelo médico. Estamos falando de uma questão que torna a vida de muitos pacientes extremamente complicada, mas que pode ser controlada com o tratamento correto para cada caso", alerta o psiquiatra Daniel Segenreich, professor adjunto do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Petrópolis (RJ). "Temos muitas informações atualmente que, às vezes, aparecem desencontradas e confundem o paciente. Por isso, ao perceber os sintomas, é necessário procurar o médico." 

TDAH pode acompanhar indivíduo por toda a vida

Desatenção, inquietude e impulsividade são sintomas frequentes relatados pelos pacientes que podem ser controlados com diagnóstico e o tratamento correto.
O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico de causas genéticas, que normalmente aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a sua vida.

Mesmo reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o diagnóstico correto e a jornada do paciente com TDAH nem sempre acontece de forma simples e rápida no Brasil.  "Quanto mais precoce o tratamento, melhores serão também os resultados para os pacientes", explica o psiquiatra Daniel Segenreich.

Após o diagnóstico, realizado pelo psiquiatra a partir dos principais sintomas do problema, geralmente divididos entre a desatenção (dificuldade para manter o foco e organizar tarefas, por exemplo) e a hiperatividade (inquietação, falar excessivamente, necessidade constante de se mover), inicia-se a etapa do tratamento. Até o momento, todos os medicamentos disponíveis no Brasil têm característica estimulante e, muitas vezes, vêm sendo usado também fora do contexto correto do diagnóstico de TDAH.  

Campanha 

Para alertar sobre os principais sintomas e o diagnóstico de TDAH, a APSEN desenvolveu a campanha "TDAH Levado a Sério", que vai levar informações para pacientes e cuidadores sobre os sintomas e diagnóstico precoce do problema.