médico e endocrinologista Rodrigo Neves,

Médico endocrinologista Rodrigo Neves destaca que estudos sugerem que a exposição prolongada ao cortisol em níveis elevados pode causar alterações estruturais no cérebro

Arquivo Pessoal

O cortisol, muitas vezes chamado de hormônio do estresse, desempenha um papel essencial no funcionamento do corpo humano. Contudo, a crescente preocupação entre especialistas de saúde está relacionada aos níveis cronicamente elevados desse hormônio.

Segundo o médico e endocrinologista Rodrigo Neves, um dos fatores que contribui para esse aumento do cortisol é a ansiedade, um transtorno mental cada vez mais comum na sociedade moderna. O estresse crônico relacionado a preocupações financeiras, pressões no ambiente de trabalho e a incessante demanda das redes sociais agrava ainda mais essa elevação do cortisol.
Mas o que ocorre no cérebro quando os níveis de cortisol permanecem cronicamente elevados? Este é um aspecto crítico que requer atenção. De acordo com Rodrigo Neves, os impactos no cérebro são notáveis e incluem:
  • Dificuldades de concentração: O excesso de cortisol pode sobrecarregar o cérebro, resultando em dificuldades de concentração que afetam o desempenho no trabalho e nos estudos.
  • Lapsos de memória: Indivíduos com altos níveis de cortisol frequentemente relatam lapsos de memória, prejudicando a qualidade de vida.
  • Flutuações de humor: O cortisol em excesso pode causar alterações de humor, levando a sentimentos de irritabilidade, ansiedade e, em casos mais graves, depressão.
  • Alterações estruturais no cérebro: Estudos sugerem que a exposição prolongada ao cortisol em níveis elevados pode causar alterações estruturais no cérebro, afetando regiões relacionadas ao controle do estresse e às emoções.
Felizmente, Rodrigo Neves destaca que há soluções para lidar com o cortisol elevado no cérebro e preservar a saúde mental. O gerenciamento de estresse, aprendendo a controlá-lo por meio de técnicas como meditação e respiração profunda, pode ajudar a reduzir os níveis de cortisol. Além disso, a atividade física regular demonstra ser uma maneira eficaz de combater o estresse e seus efeitos nocivos no cérebro.

terapia com um profissional de saúde mental também pode ser fundamental no tratamento da ansiedade e na regulação do cortisol. O alerta do especialista sublinha a importância de abordar não apenas o cortisol elevado, mas de reconhecer as implicações no cérebro e tomar medidas para proteger a saúde mental.
Estas soluções e práticas de prevenção não só podem ajudar a reduzir os níveis de cortisol, mas também a preservar a saúde cerebral a longo prazo. A conscientização sobre o impacto do estresse crônico e da ansiedade no cérebro é vital para evitar problemas de saúde duradouros, garantindo uma mente saudável para o futuro. A busca por um equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e autocuidado é fundamental para enfrentar esse desafio crescente.