Na enquete que fiz, via Instagram e e-mail, recebi 98% das mensagens a favor da negociação de Luan com o Corinthians. A esmagadora maioria dos torcedores do Galo entende que ele dá prejuízo ao clube, pelo pouco que joga e pelo muito que recebe. O novo contrato, assinado recentemente, lhe dá R$ 400 mil mensais, sem que o futebol esteja à altura desse valor. De 2013 à 2017, Luan ficou mais no departamento médico do que em campo. Porém, faz muita média com a torcida e isso o mantém no grupo. Com Cuca, durante a campanha da Libertadores, foi reserva. Com Levir, dificilmente irá jogar. A melhor solução para o Galo é se desfazer do jogador, economizando, assim, R$ 20 milhões nos próximos quatro anos, tempo do contrato dele com o clube.
ABEL NÃO PEDIU
É mentira de quem disse que o técnico Abel Braga, contratado pelo Flamengo recentemente, pediu a contratação de Paulo Henrique Ganso. Abel nem cogitou o nome do jogador, pois sabe que ele ganha muito, para pouco futebol. Ganso sofreu três cirurgias no joelho e nunca mais foi aquele jogador do começo de carreira, que mais parecia um clássico 10. Qualidade ele tem, e muita. O problema é que para o futebol moderno ele não serve. Não marca, não ajuda o time e cria uma ou outra situação no jogo. Muito pouco para quem ganha mais de R$ 1 milhão mensais.
XERIFÃO VOLTANDO
Réver, campeão da Libertadores com o Galo, está voltando para o clube. O presidente Sérgio Sette Câmara está viabilizando a contratação dele junto ao Flamengo, com a aquiescência do Internacional, que detém os direitos federativos do jogador. A falta de zagueiros no mercado é grande, e Réver é identificado com a Massa atleticana, pois formou a melhor dupla de zaga dos últimos tempos com Leonardo Silva. Eram conhecidos como as “Torres Gêmeas”, numa alusão à altura deles. O único porém, da minha parte, é que Réver e Leo Silva são lentos e mais velhos. Isso pode comprometer o sistema defensivo do Atlético, que já não tem Leandro Donizete e Pierre, dois cães de guarda, que davam proteção à defesa.
SEM CAIXA
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que vai cortar o patrocínio da Caixa Econômica Federal aos clubes de futebol. Neste ano, a estatal gastou R$ 2,5 bilhões com tal patrocínio, o que na visão do novo presidente é um absurdo.
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