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Jaeci Carvalho: Galo é derrotado com gol irregular

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O Atlético estreou na Copa Libertadores (fase de grupos) com derrota para o Cerro Porteño, em pleno Mineirão, 1 a 0, e deixou sua torcida frustrada. Não diria que o Atlético jogou mal, mas é fato que tem dois laterais pouco produtivos, um meio-campo confuso, onde apenas Cazares cria; e um atacante isolado, Ricardo Oliveira. Para piorar, Levir Culpi insiste em manter Chará no banco, pondo-o somente na etapa final. Além, é claro, das alterações equivocadas. Avisei que o Cerro era uma boa equipe e que poderia complicar a vida do alvinegro, caso não melhorasse sua produtividade, pois vimos nas fases preliminares da competição que o Galo estava carente.

O Mineirão parecia um tapete e o Atlético começou com tudo e marcou um belo gol, em cobrança de falta batida por Cazares. A bola não tocou em ninguém, enganando o goleiro paraguaio. O bandeirinha correu para o meio-campo, mas parou no meio do caminho ao perceber que a cobrança de falta deveria ter sido feita em dois toques, pois o árbitro estava com o braço erguido desde o início. Como a bola entrou diretamente, a jogada foi bem anulada, embora tenha gerado dúvidas.

O comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba, no primeiro momento, disse que “foi gol legal”. No intervalo, confirmou que o árbitro estava certo. Aí eu pergunto: para que essa figura tão inútil do comentarista de arbitragem?

A partida não era fácil. O Cerro era um time bem armado e bem treinado. O Galo não fazia uma partida ruim. Cazares deu outro chute, rente a trave. Luan obrigou o goleiro a soltar uma bola quase nos pés de Elias, e Ricardo Oliveira também incomodou.
O time paraguaio teve uma boa chance quando Adílson escorregou e o atacante tentou encobrir Victor. Foi o que de melhor vimos na etapa inicial.

No segundo tempo, a torcida continuou a empurrar o time e não parou de gritar. O Galo criou algumas boas situações, mas Levir insistia em deixar Chará no banco. Teimosia de treinadores. Patric era vaiado pela péssima atuação, porém, se redimiu no meio do segundo tempo, quando acertou belo cruzamento na cabeça de Ricardo Oliveira. O atacante ajeitou o corpo, escolheu o canto e cabeceou, mas a bola foi para fora. Cazares fazia grande partida: chutava, dava passes, batia escanteios, enfim procurava o jogo o tempo todo. Contudo, a bola não queria entrar.
E o Galo acabou castigado por um gol de Churín aos 33min do segundo tempo, em indecisão da zaga alvinegra e do goleiro Victor. Porém, o atacante estava em posição de impedimento, mas o árbitro não anulou a jogada. Cerro 1 a 0.

Daí pra frente, o Atlético se desorganizou e foi para o abafa. Até fez o gol, que seria de empate, mas Ricardo Oliveira estava impedido. A estreia do Galo na Libertadores não foi como o torcedor sonhou, e ele não lotou o Mineirão como deveria!

Eliminado
No Parque dos Píncipes, em Paris, o milionário PSG foi eliminado da Liga dos Campeões da Europa pelo Manchester United, que estava sem nove titulares. Placar de 3 a 1 para os ingleses, com dois gols de Lukaku e um de Rashford. Neymar, que chegou à capital francesa ontem, depois de 12 dias – período em que curtiu também o carnaval brasileiro –, assistiu nos camarotes do estádio francês. Ele, que tanto pulou, dançou e cantou nos camarotes da Bahia e do Rio de Janeiro, e que custou R$ 822 milhões, a maior negociação da história de um jogador, continua sem justificar tamanho investimento. Com ele, é a segunda vez que o PSG é eliminado da Liga dos Campeões.

Outros dois fracassados são Thiago Silva e Daniel Alves, que Tite insiste em chamar para a Seleção Brasileira. Nunca conseguiram nada com a camisa amarela, mas têm cadeira cativa com o treinador.
O príncipe catariano, dono do PSG, pode ter todo o dinheiro do mundo, mas nunca terá um grupo, um time, pois as vaidades no clube francês são grandes. Neymar, Mbappé, Cavani, Daniel Alves e Thiago Silva. É muito pra mim. O United, sem o seu principal astro, Pogba, venceu com propriedade e sem muito esforço. O PSG é um bando em campo, e bando nunca foi vitorioso no futebol. Resta a Neymar e companhia comemorarem o título francês, pois o campeonato é dos mais fracos do mundo e não há como não ser campeão.
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