Cristiano Ronaldo é o nome dele. Rico, bonito, famoso e gênio da bola, ao contrário de alguns jogadores, que se acham. Humilde, trabalhador e disciplinado é o primeiro a chegar aos treinos e o último a sair. Um profissional exemplar. E colhe os frutos de sua dedicação com gols e taças. Já ganhou cinco Champions, quatro delas com o Real Madrid, e uma com o Manchester United, e está em busca da sexta “Orelhuda”, agora vestindo a camisa da Juventus. O mundo se surpreendeu quando o português trocou o Real pela Juve. Um dos motivos que mais pesaram foi o fato de ele ter sido aplaudido por todo o estádio quando atuava pelo time merengue e fez aquele golaço, de bicicleta, eliminando a Velha Senhora.
Nunca se deve duvidar deste craque de bola. Já o vi fazer o chamado hat-trick outras vezes, na própria Champions. Cristiano Ronaldo é genial. E ainda tem idiotas que dizem entender de bola que o chamam de peladeiro. Cristiano Ronaldo e Messi não são desse planeta. Estão anos-luz distantes de qualquer jogador que pretenda se aproximar deles.
Os jogadores brasileiros da atualidade são preguiçosos, treinam pouco e não se dedicam como argentinos e portugueses. Nunca vi Cristiano Ronaldo aparecer mais nas colunas sociais do que nos gramados. Ao contrário, é nas quatro linhas que ele se destaca e nos enche de orgulho com seu futebol de primeira linha. Graças a ele e a Messi ainda podemos dizer que existe futebol. Há outros grandes jogadores europeus que, é claro, não chegam aos pés desses dois gênios, mas cumprem bem seu papel, tanto em campo quanto no quesito responsabilidade.
Obrigado, Cristiano Ronaldo, por nos brindar com atuações como a de ontem, que, para você, são recorrentes. Obrigado por mostrar que o verdadeiro futebol não morreu e que ainda podemos ter esperança de dias melhores.
Espero que sua carreira seja muito longeva e que ainda possamos te ver levantar muitas taças.
Você carregou a Seleção Portuguesa na inédita conquista da Eurocopa, em 2016, e carrega qualquer time em que esteja atuando.
Situação complicada
O Galo foi derrotado pelo Nacional do Uruguai por 1 a 0, ontem, em Montevidéu, gol de Bergessio, e complicou sua vida na Libertadores, com duas derrotas em dois jogos. Eu já escrevi e gravei no meu Blog no Superesportes que Levir Culpi é teimoso e me parece um pouco ultrapassado em seus conceitos. Mantém Patric, deixa Chará e Alerrandro no banco e prejudica Ricardo Oliveira, que atua isolado. O Galo terá agora de vencer três partidas e empatar uma se quiser a classificação. Não será fácil, mas precisa ganhar do Zamora, no Mineirão e na Venezuela, devolver a derrota ao Nacional e, no último jogo, contra o Cerro, talvez um empate o classifique, dependendo de como ficará a tabela até lá. Um péssimo começo para uma equipe que se superou e conseguiu entrar na fase de grupos. Uma pena que o futebol do alvinegro seja tão fraco e aquém do esperado.
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