A classificação às oitavas de final da Copa Sul-Americana, nos pênaltis, terça-feira, e a não homologação da vitória do Palmeiras sobre o Botafogo pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) motivam ainda mais o Atlético para a partida contra o CSA hoje, às 19h, no Independência, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Dependendo do resultado do time paulista, que no mesmo horário visita a Chapecoense, o Galo pode reassumir a liderança da competição – o Palmeiras soma 13 pontos, um a mais que a equipe mineira.
O adversário e o local do jogo fazem do alvinegro o grande favorito no duelo desta noite. Porém, o técnico Rodrigo Santana alerta para os riscos do confronto. A equipe alagoana está na zona de rebaixamento, com 6 pontos, tendo feito apenas dois gols. “A gente reconhece o favoritismo, mas oba-oba não pode ter. Vamos encarar um adversário perigoso, que empatou com Palmeiras e Santos. A gente também viu a proposta que eles usaram fora de casa e não vai ser fácil. Precisamos ganhar, mas não podemos entrar com salto alto”, comentou o treinador.
Ele ressalta a importância de o Galo fazer valer o mando de campo em um torneio tão disputado quanto o Brasileiro: “Temos que fazer nossa lição de casa.
Rodrigo Santana não poderá contar com o zagueiro Leonardo Silva e o atacante Ricardo Oliveira, contundidos. Por outro lado, terá a volta de Réver, que fraturou o nariz na partida contra o Flamengo, há 15 dias, e que deverá jogar com proteção.
“O Réver é um profissional de altíssimo nível e que tem muita vontade de treinar e jogar. Quebrou o nariz em um jogo importante, deu pique, se sentiu tonto e caiu. No dia seguinte, a preocupação dele era saber quando poderia voltar a treinar. Até pediu para jogar mesmo com dor, sem condições. Ele não quer fugir, sabia da importância da partida contra o Unión La Calera-CHI e queria estar em campo.
Na frente, Alerrandro entra. O prata da casa foi autor do gol na vitória por 1 a 0 sobre o time chileno e está especialmente motivado, principalmente porque tem chance de melhorar seus números na temporada, na qual marcou 11 gols, dois a menos que Ricardo Oliveira, mesmo tendo atuado menos – são 15 jogos, contra 23 do titular.
Vitória hoje, além de poder significar a liderança, dará ânimo ainda maior ao Atlético para o duelo decisivo com o Santos, quinta-feira, no Pacaembu, pela Copa do Brasil. Como ficou no 0 a 0 na ida, o Galo precisa da vitória para avançar às quartas de final – nova igualdade levará a definição para os pênaltis.
ADVERSÁRIO Se o Atlético tem problemas, o CSA também. O volante Nílton, ex-Cruzeiro, com desconforto muscular, não veio a Belo Horizonte e será substituído por Dawhan. “A gente vai ter um suporte maior na entrada da área, uma sustentação maior, até pela característica do time do Atlético. Precisamos estar bem resguardados na frente da nossa primeira linha de quatro”, explicou o técnico Marcelo Cabo.
Atlético
Victor; Patric, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Zé Welison (Adilson), Elias, Luan, Cazares e Chará; Alerrandro
Técnico:Rodrigo Santana
CSA
Jordi; Apodi, Luciano Cástan, Gerson e Carlinhos; Dawhan, Naldo, Didira e Matheus Sávio; Maranhão e Patrick Fabiano
Técnico:Marcelo Cabo
Sétima rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio:Independência
Horário: 19h
Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)
Assistentes:Alessandro Álvaro Rocha de Matos e Jucimar dos Santos Dizas (BA)
VAR:Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
TV: Pay-per-view
Atleticano pendurado: Luan
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