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Estado de Minas SÉRIE B

Reagir à pressão já

Zagueiro reconhece direito do torcedor em se irritar com má fase do Cruzeiro e diz que grupo tenta extrair lado positivo das cobranças, levando o time a 'ficar mais ligado'


23/09/2020 23:18 - atualizado 23/09/2020 23:23

Cacá terá novo parceiro de zaga no duelo contra o Avaí, já que Leo foi vetado por causa de edema ósseo no joelho direito(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Cacá terá novo parceiro de zaga no duelo contra o Avaí, já que Leo foi vetado por causa de edema ósseo no joelho direito (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Quatro vitórias, quatro derrotas e dois empates levaram o Cruzeiro de favorito ao título no início da Série B do Campeonato Brasileiro à decepção até a décima rodada, colocando o time em risco, e a torcida irritada com a campanha irregular. Entre os jogadores há quem reconheça o mau momento coletivo e entenda a legitimidade na insatisfação dos torcedores, que desde domingo intensificaram os protestos contra a diretoria e o grupo de atletas.

O zagueiro Cacá tenta extrair dessa pressão o mínimo de positivo e diz que o próprio elenco tem feito a autocrítica. “A cobrança entre a gente é muito forte. Tem a cobrança da torcida também, que está no direito de cobrar. Querem ver o time ganhar, pontuar e subir. A alegria deles é ter a vitória, ver o clube bem. Apesar dessa cobrança forte, tem de ter. Está sendo bom para a gente ficar mais ligado e concentrado no jogo. São detalhes que definem o jogo.”

Cacá garantiu que, assim como os cruzeirenses, os jogadores estão insatisfeitos com o momento delicado. Ele pediu tranquilidade e apoio para o time se recuperar. “Estamos nos empenhando para isso. Ninguém quer perder, ninguém quer passar por dificuldades. Infelizmente, estamos passando, e precisamos trabalhar ao máximo todo mundo junto para sair dessa situação e colocar o Cruzeiro de volta ao lugar de onde não deveria ter saído”.

Na derrota de sábado para o CSA por 3 a 1, no Rei Pelé, em Maceió, o sistema defensivo do Cruzeiro cometeu falhas de posicionamento na bola aérea. A culpa recaiu principalmente sobre o zagueiro Leo, que tem justamente o jogo pelo alto como um de seus pontos fortes. Por causa de edema ósseo no joelho direito, o camisa 3 foi vetado pelo Departamento Médico para o jogo de amanhã, diante do Avaí, às 21h30, no Mineirão. Ramon, Marllon, Manoel e Paulo são as opções do técnico Ney Franco.

“Seja quem for, tenho certeza de que estará bem preparado. Nem sei se sou eu quem entrará jogando, mas estou treinando e me preparando para que esteja capacitado a ajudar na defesa. O Leozão vai ser um desfalque para a gente, um líder em campo, mas vamos trabalhar para quem entrar ajudar a equipe”, afirmou Cacá, que deve ser mantido titular na sequência da Série B.

Com apenas 8 pontos – iniciou a competição com menos 6 devido a punição da Fifa –, a Raposa vai encarar um adversário também em baixa no campeonato, pois foi derrotado pelo Sampaio Corrêa no domingo, por 5 a 2, na Ressacada, em Florianópolis, e completou quatro partidas sem vencer.

SEQUÊNCIA EM CASA Já na quarta-feira, será a vez de medir forças com a Ponte Preta, que faz boa campanha na Série B – 3º lugar, com 18 pontos. A meta do Cruzeiro é somar seis pontos em Belo Horizonte, afastar-se da zona de rebaixamento e pensar em se aproximar do G-4. Neste momento, a distância para a quarta colocada, Chapecoense, é de nove pontos.

Além da ausência de Leo, nas próximas partidas, Ney Franco não poderá contar com o volante Jean (edema ósseo no joelho esquerdo) nem com o meia Marco Antônio, com lesão na coxa direita.


Meia a caminho

A pedido do técnico Ney Franco, o Cruzeiro encaminhou a contratação do meia Giovanni Piccolomo, do Coritiba. Os agentes do jogador já comunicaram ao Coxa (que manteria 30% dos direitos do atleta) contrato com a Raposa até dezembro de 2021. Aos 26 anos, ele foi peça importante no Goiás treinado por Ney Franco em 2018, que subiu para a elite. Na Série B, marcou cinco gols em 33 jogos, além de contribuir com nove assistências. Para registrá-lo, porém, o clube celeste precisa se livrar de veto da Fifa a transferências até que acerte dívida de 1,1 milhão de euros (cerca de R$ 7 milhões) com o Zorya, da Ucrânia, referente à compra dos direitos econômicos do atacante Willian, em julho 2014.

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