Antes mesmo de ser apresentado pelo Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari se manifestou sobre os motivos de seu retorno ao clube. Nesta sexta-feira, antes do duelo da equipe diante do Juventude, pela Série B, o treinador respondeu a perguntas do site oficial da Raposa.
“Sempre volto aos clubes que trabalhei porque nos tratamos com muito respeito, com muita admiração. Nunca tive problemas de relacionamento com pessoas que ficaram ou que saíram das equipes. E com o Cruzeiro não foi diferente. Volto pelo respeito que tenho com a história do clube, pela amizade e carinho”, disse.
Depois de quase duas décadas, Felipão voltou à Toca da Raposa II com a árdua missão de liderar a reconstrução de um time em queda livre. Em 2001, o experiente treinador encerrou um vínculo de 11 meses com o Cruzeiro para assumir a Seleção Brasileira, com a qual se sagraria pentacampeão mundial no ano seguinte.
“O Cruzeiro é muito grande e tem um plano de recuperação, de construção de um novo Cruzeiro, muito interessante. Vamos trabalhar para que esse plano seja seguido com os nossos conceitos. Acredito que o Cruzeiro vive apenas um momento de Série B, mas que não ficará por muito tempo. O Cruzeiro é grande e continuará grande. Apenas atravessa um momento diferente e vamos trabalhar para mudar”, complementou.
Rebaixado à Série B em 2019, o Cruzeiro amarga a vice-lanterna da competição depois de não engrenar sob os comandos de Enderson Moreira e Ney Franco. De acordo com o Departamento de Matemática da UFMG, a Raposa tem apenas 1,1% de probabilidade de acesso à elite do Campeonato Brasileiro em 2020.
A estreia de Felipão está marcada para a próxima terça-feira, quando o Cruzeiro medirá forças com o Operário, em Ponta Grossa, no Paraná. A partida está marcada para as 21h30, no estádio Germano Kruger.