Jornal Estado de Minas

ATLÉTICO

Quando voltam? Entenda o cronograma do Atlético para quem está com COVID-19

Ao mesmo tempo em que tenta conter o surto de COVID-19 que atinge jogadores e demais funcionários na Cidade do Galo, o Atlético já se planeja para a volta às atividades daqueles que testaram positivo e estão em isolamento social.





Os médicos do clube se baseiam nas normas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas avaliam as especificidades de cada caso na definição do cronograma de retorno ao CT.

De acordo com as orientações da entidade para as competições nacionais, são necessários dez dias de isolamento até que o retorno ao trabalho presencial seja liberado.

Para que esse cronograma seja cumprido à risca, porém, é necessário que o infectado não tenha apresentado sintomas da doença, como falta de ar ou febre.

Segundo o Atlético, existe a possibilidade de o período de isolamento se estenda até 14 dias, mesmo em casos assintomáticos. Tudo dependerá da análise individual do departamento médico.





Já com os sintomáticos, a preocupação, naturalmente, será maior. O prazo aumentará até que a doença seja curada e os médicos entendam que não há mais risco de transmissão do vírus.

A preocupação do clube também vai no sentido de evitar a disseminação da doença. Nesta quinta-feira, os funcionários - entre eles, os jogadores - foram submetidos a uma bateria antecipada de exames, previamente agendada para sexta.

Os resultados costumam ser liberados na manhã seguinte. Ainda não está definido se os testes serão repetidos na sexta - 48 horas antes do jogo com o Ceará, como determina o protocolo da CBF.





O jogo está marcado para 16h deste domingo, no Castelão, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Casos

Desde o início da pandemia, o Atlético tornou público 25 casos de coronavírus entre jogadores, integrantes da comissão técnica e dirigentes. O número real, porém, é ainda maior, já que nem todos os nomes de contaminados foram divulgados pelo clube.

Atualmente, 22 profissionais do departamento de futebol profissional estão afastados após serem diagnosticados com o vírus. Desses, oito são jogadores.

O técnico Jorge Sampaoli também faz parte da lista. O argentino está se recuperando de uma tosse, mas, no geral, sente-se bem. Por ter apresentado sintoma, deve demorar mais a voltar aos trabalhos presenciais.

A seguir, o cronograma a ser seguido por cada jogador (se estiverem assintomáticos):

Victor (goleiro): foi diagnosticado com a doença em 18/11 e, se estiver assintomático, pode retomar atividades presenciais em 29/11
Guga (lateral-direito): foi diagnosticado com a doença em 18/11 e, se estiver assintomático, pode retomar atividades presenciais em 29/11
Gabriel (zagueiro): foi diagnosticado com a doença em 16/11 e, se estiver assintomático, pode retomar atividades presenciais em 27/11
Réver (zagueiro): foi diagnosticado com a doença em 18/11 e, se estiver assintomático, pode retomar atividades presenciais em 29/11
Allan (volante): foi diagnosticado com a doença em 18/11 e, se estiver assintomático, pode retomar atividades presenciais em 29/11
Alan Franco (meio-campista): foi diagnosticado com a doença em 14/11 e, se estiver assintomático, poderia retomar atividades presenciais em 25/11. Este caso, porém, é mais complexo, já que o jogador está em quarentena no Equador e precisaria de mais tempo para voltar ao Brasil.
Eduardo Vargas (atacante): foi diagnosticado com a doença em 18/11 e, se estiver assintomático, pode retomar atividades presenciais em 29/11
Sávio (atacante): foi diagnosticado com a doença em 13/11 e, se estiver assintomático, pode retomar atividades presenciais em 24/11




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