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Estado de Minas CRUZEIRO

Felipão, do Cruzeiro, sai em defesa de Moreno: 'Não podemos criar um fantasma do centroavante'

Nesta temporada, Marcelo Moreno participou de 23 jogos com a camisa celeste e marcou três gols


21/11/2020 16:59 - atualizado 21/11/2020 17:03

Moreno teve muito empenho, mas não conseguiu marcar contra o Figueirense(foto: Alexandre Guzanshe / EM DA PRESS)
Moreno teve muito empenho, mas não conseguiu marcar contra o Figueirense (foto: Alexandre Guzanshe / EM DA PRESS)
O técnico Luiz Felipe Scolari saiu em defesa dos centroavantes do Cruzeiro, em especial do boliviano Marcelo Moreno. Felipão disse que a responsabilidade de balançar as redes não pode ser colocada apenas em cima de um jogador e destacou que o boliviano tem marcado quando é convocado para a seleção de seu país.

"Nós estamos fazendo um gol por jogo minimamente. E não é só o centroavante que tem que fazer o gol. Eles (Marcelo Moreno e Thiago) têm que trabalhar para que outros tenham a chance de fazer o gol. E, quando chegar a oportunidade, que eles façam o gol", disse. 

"O Marcelo foi para a Seleção e, em dois jogos, fez dois gols. Contra o Paraná fez o gol. Não é só o centroavante que tem que fazer o gol. Os meias têm que fazer. Não podemos criar um fantasma do centroavante do Cruzeiro, porque não são eles que jogam sozinhos. Eles jogam em equipe", acrescentou Felipão.

Nessa sexta-feira, Marcelo Moreno jogou até os 34 minutos do segundo tempo. Thiago entrou e participou do restante do jogo. Ambos foram discretos na partida. O Cruzeiro empatou por 1 a 1 com o Figueirense, no Mineirão.

Nesta temporada, Moreno participou de 23 jogos com a camisa do Cruzeiro e marcou três gols. Na Seleção Boliviana, em três jogos pelas Eliminatórias, balançou as redes nas três partidas.

Já o jovem Thiago, de 19 anos, atuou em 22 jogos, com três gols. Felipão disse que eles possuem característica de participar pouco dos jogos. 

"Nós temos que ver o biotipo e a forma como os jogadores jogam, suas características. Thiago e Marcelo Moreno são jogadores mais fortes, mais de área, que não trabalham tanto a bola, mas sim de finalização, é isso que vem acontecendo desde o início", afirmou.

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