De casa, Jorge Sampaoli se fez presente no dia a dia de treinos e jogos do Atlético nas últimas duas semanas. Enquanto se recupera de COVID-19, o comandante argentino mantém alguns traços característicos de sua personalidade, como a inquietude e a obsessão pelo trabalho. Mesmo de longe, foi o responsável por tomar decisões, dar palestras aos jogadores e orientá-los sobre os adversários que estavam por vir.
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“E aí um elogio ao nosso departamento de análise de desempenho, porque conseguiu, nesse período, mesmo perdendo membros, conseguiu, com pessoal reduzido devido à contaminação, conseguiu dar conta e tecnicamente foram perfeitos. Não é fácil conseguir colocar ao vivo dentro de um vestiário de um estádio de futebol, às vezes a internet (não é boa), tem problemas técnicos. E foi tudo muito bem feito nesses três jogos. Acredito que tudo o que a gente poderia ter feito para a informação chegar, fez ela chegar. É óbvio: a presença física do treinador, do comando, é fundamental para tudo, mas a gente tentou minimizar isso daí para poder ter o máximo de proximidade do que era cobrado com o que acontecia dentro do campo”, completou.
Time pronto para ser campeão
Seguidas vezes ao longo da entrevista coletiva, Leandro Zago comemorou o fato de “entregar” o time como líder do Brasileiro. A tendência é que Sampaoli retorne ao banco de reservas na próxima partida do Atlético, marcada para 6 de dezembro, um domingo, a partir das 18h15, contra o Internacional, no Mineirão.
Questionado sobre a postura do elenco nesse período de adversidades - agravadas com dez casos de COVID-19 entre jogadores -, Zago foi taxativo. Para ele, conseguir superar essa fase e se manter na liderança mostra que o a equipe pode mesmo conquistar a taça nacional em fevereiro. “Que está pronto para ser campeão, que joga como campeão, está preparado e já mostrou isso em várias partidas”, frisou.