O Atlético começou o Brasileiro com uma sequência avassaladora em casa. Foram sete vitórias consecutivas em Belo Horizonte. Nas últimas rodadas, no entanto, o time perdeu força como mandante e acabou deixando a liderança da Série A escapar. Pior, com 43 pontos, pode ser superado pelo Flamengo (42), que tem um jogo a menos, e ainda ver o São Paulo (47), também com uma partida a disputar, disparar na ponta da tabela.
Nos últimos seis jogos no Mineirão, o Galo venceu dois, empatou três e perdeu um. Num recorte apenas das últimas seis rodadas de cada participante como anfitrião – período que marcou a queda de rendimento alvinegro –, a equipe comandada por Jorge Sampaoli está simbolicamente na ‘segunda página’ da classificação (11º lugar), com nove pontos somados, o que equivale a 50% de aproveitamento.
No mesmo período, concorrentes do Atlético na briga pelo título tiveram melhores desempenhos como mandantes. Grêmio (18 pontos), Santos (12 pontos), Palmeiras e São Paulo (12 pontos) e Fluminense e Flamengo (11 pontos), foram superiores ao Galo.
A performance recente em Belo Horizonte fez as probabilidades de título do Atlético despencarem. Antes do empate com o Internacional por 2 a 2, no domingo, o Galo tinha 21,2% de chance de ficar com a taça. Agora, passou para 10,6%. Os números são do site Probabilidades do Futebol, gerenciado pelo Departamento de Matemática da UFMG.
COMEÇO TURBINADO
O bom desempenho na primeira parte do Campeonato Brasileiro faz o Atlético manter o posto de melhor mandante da competição. Até o momento, são nove vitórias, três empates e uma derrota (30 pontos conquistados).
Na sequência, estão Grêmio, Fluminense e São Paulo, todos com 25 pontos. O time paulista jogou duas vezes a menos em casa. Por isso, pode ultrapassar o Galo quando igualarem esse número.
E o confronto será justamente entre as duas equipes, em 16 de dezembro, no Morumbi. Antes, o São Paulo receberá o Botafogo, também em casa.
E MAIS...
Rafael de volta
O goleiro Rafael foi liberado após cumprir quarentena de 10 dias por ter sido detectado com COVID-19 e voltou a treinar ontem na Cidade do Galo. Ele era o único jogador que ainda estava afastado. Dessa forma, o Galo não tem mais desfalques em função do novo coronavírus. Neste fim de ano, surto chegou a afastar 10 atletas (além de Rafael, os também goleiros Victor e Everson, o lateral-direito Guga, os zagueiros Réver e Gabriel, o volante Jair, o meia Alan Franco e os atacantes Vargas e Sávio). Também o técnico Jorge Sampaoli e praticamente toda a comissão técnica foram contaminados.