O Cruzeiro completa 100 anos de fundação no sábado, 2 de janeiro de 2021, com uma vasta história também nos uniformes que adotou durante todo esse período. Foram diversas camisas e combinações que estiveram presentes nesse caminho de vitórias e também derrotas, comuns para qualquer agremiação esportiva.
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Jogadores do Atlético ganham três dias para curtir o réveillonPor título, Atlético precisa de feito que só um time conseguiu na históriaCruzeiro enfrenta Cuiabá e busca campanha sem erro na reta final da Série BO esporte em 2020: um ano em que poucos se salvaramCoelho fará mudança conceitual na base do Atlético; Chávare pode sairMirando final inédita, América recebe o Palmeiras pela Copa do BrasilOutro ponto que se nota é o fato de o clube não usar o escudo oficial na camisa durante a maior parte da história, colocando somente a constelação do Cruzeiro do Sul, um dos símbolos da instituição. Além disso, desde 2003, a Tríplice Coroa é parte integrante de uniformes e do próprio emblema.
Ao todo, nove marcas forneceram material esportivo para o clube ao longo dos 100 anos, sendo a brasileira Topper a mais presente, em dez deles. Já quanto aos patrocínios, que começam a aparecer ainda sem um padrão a partir 1984, foram inúmeros, sendo dez considerados másters e com acordo longevo. Neste âmbito, a Coca-Cola se destaca, já que permaneceu sete anos com a Raposa.
Camisas de goleiro
Por recomendação da Fifa, as camisas de goleiro dos times de futebol precisam ser diferentes das utilizadas pelos jogadores de linha. Até os anos 1960, os arqueiros celestes variaram entre tons escuros, cinza e branco. A forte identificação com a cor amarela nasceu com a chegada de Raul Plassmann ao clube.
Isso porque Raul, um dos principais goleiros da história do clube, com 557 jogos disputados e 12 títulos (dez Campeonatos Mineiros, uma Taça Brasil e uma Copa Libertadores), adotou o amarelo desde 1966, logo em seu segundo ano na equipe. Tudo começou quando ele utilizou, de forma improvisada, uma camisa desse tom emprestada pelo lateral-esquerdo Neco.
Após uma boa atuação, o presidente Felício Brandi, bastante supersticioso, mandou fabricar mais camisas de goleiro nessa cor. Desde então, tornou-se uma tradição.
Escudos
De acordo com a última divulgação oficial acerca dos emblemas do Cruzeiro, feita em janeiro de 2018, a evolução correta é a contida na imagem abaixo. A título de exemplo, a coroa redesenhada em 2015 é diferente da adotada em 2003 por ocasião da conquista da Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro).