Menos de 72 horas depois de encerrar a participação no Campeonato Brasileiro de 2020, o Atlético inicia a temporada de 2021 se despedindo de um grande ídolo. A partida contra a URT no Mineirão, hoje, às 18h15, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro, marcará a aposentadoria do goleiro Victor, para muitos o maior da posição na história alvinegra e ícone da conquista da Copa Libertadores de 2013.
Aos 38 anos, o arqueiro, cujo contrato se encerra neste domingo, sairá depois de quase nove anos no clube: chegou em junho de 2012, quando ajudou o Galo a ser vice-campeão Brasileiro. A glória mesmo começou a ser construída em 30 de maio de 2013, ao usar a perna esquerda para defender pênalti cobrado por Riascos no último lance do jogo contra o Tijuana-MEX, na volta das quartas de final da competição continental, evitando a eliminação do alvinegro. A partir de então, virou “São Victor do Horto”, ganhando camisa, estátua, livro e até 'procissão' dos atleticanos agradecidos.
Na semifinal (um) e na decisão (um), voltou a defender pênaltis, em atuações marcantes que lhe renderam o prêmio de melhor goleiro da competição. No ano seguinte, foi um dos líderes do elenco nas conquistas da Recopa e da Copa do Brasil, esta última diante do arquirrival, Cruzeiro.
Ao fim do jogo de hoje, caso seja escalado, serão 424 participações com a camisa atleticana (nona maior marca entre todos os que atuaram pelo Atlético), com 204 vitórias, 109 empates e 110 derrotas, e oito taças levantadas: quatro do Campeonato Mineiro (2013, 2015, 2017 e 2020), uma da Copa do Brasil de 2014, uma da Recopa Sul-Americana de 2014 e a da Copa Libertadores de 2013, além da Florida Cup de 2016.
A partir de 2019, Victor começou a perder espaço entre os titulares, principalmente em função de tendinite no joelho esquerdo. Naquela temporada, participou de 34 jogos – pouco mais da metade da marca do ano anterior – e viu Cleiton se firmar como titular. Mesmo com a ida do prata da casa para o Bragantino, não recuperou a titularidade, pois o clube contratou o ex-cruzeirense Rafael e Everson, que é o atual titular.
Mesmo sem jogar, foi importante nas últimas campanhas pela liderança no grupo. Agora, sai de campo, mas não deve abandonar o futebol, devendo se preparar para exercer funções diretivas. “Seria uma alegria imensa poder encerrar minha carreira num clube que tantas alegrias me trouxe”, disse, ainda no ano passado. “Estou com a cabeça em paz, tranquilo. É vivendo um dia após o outro.”
Até mesmo o comando será “alternativo”, com Éder Aleixo e Lucas Gonçalves, integrantes da comissão técnica permanente, liderando o time à beira do campo. Jorge Sampaoli deixou o clube para aceitar oferta do Olympique de Marselha-FRA e ainda não foi definido o substituto.
Uma das novidades hoje pode ser o lateral-esquerdo Dodô, cujo nome apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF na sexta-feira. Já o meia-atacante Nacho Fernández e o atacante Hulk, também recém-contratados, terão de esperar a janela de transferências internacionais ser aberta amanhã para pode estrear.
Pelo lado do time de Patos de Minas, o desafio é voltar a ser protagonista, depois de campanha frustrante na última edição do Estadual. Para isso, uma nova equipe foi montada para a disputa e entre os reforços está o atacante Paulo Renê, artilheiro do Patrocinense na última edição do Estadual, com cinco gols.
Aos 38 anos, o arqueiro, cujo contrato se encerra neste domingo, sairá depois de quase nove anos no clube: chegou em junho de 2012, quando ajudou o Galo a ser vice-campeão Brasileiro. A glória mesmo começou a ser construída em 30 de maio de 2013, ao usar a perna esquerda para defender pênalti cobrado por Riascos no último lance do jogo contra o Tijuana-MEX, na volta das quartas de final da competição continental, evitando a eliminação do alvinegro. A partir de então, virou “São Victor do Horto”, ganhando camisa, estátua, livro e até 'procissão' dos atleticanos agradecidos.
Na semifinal (um) e na decisão (um), voltou a defender pênaltis, em atuações marcantes que lhe renderam o prêmio de melhor goleiro da competição. No ano seguinte, foi um dos líderes do elenco nas conquistas da Recopa e da Copa do Brasil, esta última diante do arquirrival, Cruzeiro.
Ao fim do jogo de hoje, caso seja escalado, serão 424 participações com a camisa atleticana (nona maior marca entre todos os que atuaram pelo Atlético), com 204 vitórias, 109 empates e 110 derrotas, e oito taças levantadas: quatro do Campeonato Mineiro (2013, 2015, 2017 e 2020), uma da Copa do Brasil de 2014, uma da Recopa Sul-Americana de 2014 e a da Copa Libertadores de 2013, além da Florida Cup de 2016.
A partir de 2019, Victor começou a perder espaço entre os titulares, principalmente em função de tendinite no joelho esquerdo. Naquela temporada, participou de 34 jogos – pouco mais da metade da marca do ano anterior – e viu Cleiton se firmar como titular. Mesmo com a ida do prata da casa para o Bragantino, não recuperou a titularidade, pois o clube contratou o ex-cruzeirense Rafael e Everson, que é o atual titular.
Mesmo sem jogar, foi importante nas últimas campanhas pela liderança no grupo. Agora, sai de campo, mas não deve abandonar o futebol, devendo se preparar para exercer funções diretivas. “Seria uma alegria imensa poder encerrar minha carreira num clube que tantas alegrias me trouxe”, disse, ainda no ano passado. “Estou com a cabeça em paz, tranquilo. É vivendo um dia após o outro.”
TIME B
Para a estreia hoje e pelo menos nas próximas duas partidas no Campeonato Mineiro, a tendência é o Atlético usar uma formação reserva, já que os titulares que levaram ao terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, disputando o título até faltar duas rodadas para o fim, entraram em miniférias.Até mesmo o comando será “alternativo”, com Éder Aleixo e Lucas Gonçalves, integrantes da comissão técnica permanente, liderando o time à beira do campo. Jorge Sampaoli deixou o clube para aceitar oferta do Olympique de Marselha-FRA e ainda não foi definido o substituto.
Uma das novidades hoje pode ser o lateral-esquerdo Dodô, cujo nome apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF na sexta-feira. Já o meia-atacante Nacho Fernández e o atacante Hulk, também recém-contratados, terão de esperar a janela de transferências internacionais ser aberta amanhã para pode estrear.
Pelo lado do time de Patos de Minas, o desafio é voltar a ser protagonista, depois de campanha frustrante na última edição do Estadual. Para isso, uma nova equipe foi montada para a disputa e entre os reforços está o atacante Paulo Renê, artilheiro do Patrocinense na última edição do Estadual, com cinco gols.