A diretoria do Atlético trabalha em busca de reforços experientes para a disputa das principais competições de 2021. Ao mesmo tempo, tem a intenção de abrir mais espaço para as categorias de base no elenco profissional. E a estreia na temporada deu mostras disso.
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Menino de 8 anos se torna jogador profissional de videogameClube se posiciona sobre queixas de torcedores ao programa de sócioHulk tem nome no BID, mas interino não crava data de estreiaAtlético acerta renovação com o atacante Diego TardelliCBF diz que público só retorna após vacinação Cruzeiro não avança em negociações com meia Morato, de saída do BragantinoAtletas do Atlético na mira? Sampaoli chega a Marselha e avalia elenco“São jovens promissores, em quem o clube acredita e confia muito. A importância de utilizá-los num momento como esse é para que possam ser vistos e avaliados no profissional. Na minha avaliação, todos entraram muito bem, conseguiram executar a função dentro daquilo que a gente tinha imaginado”, observou o auxiliar Lucas Gonçalves, que comanda interinamente a equipe até que um novo treinador seja contratado.
A busca pelo substituto de Jorge Sampaoli, aliás, passa pela seleção de um profissional que dê mais oportunidades para os jovens. "Filosofia: cada vez mais ter as categorias de base próximas para, no decorrer do ano, abrir espaço para os jovens. O projeto é do Galo, e o treinador tem que ter esse entendimento”, afirmou o diretor de futebol Rodrigo Caetano, em entrevista no dia seguinte ao anúncio da saída do argentino para o Olympique de Marseille, da França.
A tendência é que mais jovens formados na base alvinegra ganhem oportunidades nas próximas rodadas do Mineiro. Afinal, a diretoria optou por dar folga aos 13 jogadores mais utilizados na última temporada até 8 de março. A eles, soma-se o chileno Eduardo Vargas, que se reapresenta quatro dias antes.
O elenco atleticano para o início do Campeonato Mineiro é formado pelos mais ‘descansados’ do time de cima e por garotos dos times sub-20 e de transição. O Estadual - especialmente a fase classificatória - servirá de ‘laboratório’ para avaliar quem pode ter chances nas principais competições.
Avaliação individual
Lucas Gonçalves falou sobre os cinco jovens que estrearam no profissional do Atlético contra a URT. Veja a avaliação do auxiliar sobre cada um deles a seguir:
Matheus Lima: “Entrou mais para o final do jogo. O Dodô, que estava há um tempo sem jogar, precisava da substituição. Conseguiu, num momento em que a URT estava até crescendo um pouco no jogo, suportar bem na questão defensiva. E o terceiro gol se iniciou numa jogada, numa roubada de bola no setor dele”.
Felipe Felício: “O Felipe, que já é mais conhecido de vocês (imprensa), é um jogador bastante leve, muito inteligente para fazer diagonais curtas, atacando a linha de quatro do adversário, também participou do último gol”.
Echaporã: “É um jogador de lado, que participou bastante do Campeonato Brasileiro sub-20 (em que o Atlético foi campeão) e ainda teve a felicidade de, num contra-ataque, fazer o gol, com tranquilidade e frieza, que é aquilo que a gente busca passar para esses atletas... Que quando entrarem em campo, se sintam mais à vontade possível, justamente para quando chegarem na cara do goleiro, fazerem o que sabem: terem tranquilidade para fazerem o gol da maneira que acharem melhor, como ele fez”.
Iago Oliveira: “É um primeiro volante que também está acostumado a jogar - e jogou bastante nesse Campeonato Brasileiro sub-20. É canhoto, com bom porte físico e bom passe, que dá uma sustentação boa à frente da linha de quatro”.
Júlio César: “É um meia canhoto, que também entrou muito bem, dando dinâmica naquilo que a gente precisava. Essa era a orientação para ele, para que ele se sentisse à vontade, utilizasse o recurso do passe, que ele tem muito bem”.