Reunião na tarde desta terça-feira (2/3) encaminhou o acordo entre o Atlético e o técnico Cuca. Campeão da Copa Libertadores de 2013 pelo clube, o treinador está perto de voltar à Cidade do Galo após sete anos para liderar um ambicioso projeto esportivo no lugar de Jorge Sampaoli, que assumiu o Olympique de Marseille, da França.
A informação foi publicada pelo GloboEsporte.com e confirmada pelo Superesportes.
Cuca ainda não sabe quando se apresentará em Belo Horizonte para iniciar os trabalho no clube, já que está cuidando da mãe, internada em hospital em Curitiba.
A reunião contou com representantes do órgão colegiado que administra o Atlético e o empresário Eduardo Uram, responsável por agenciar a carreira do treinador.
O acordo deverá ser anunciado oficialmente em breve pelo clube alvinegro e valerá até o fim de 2022.
A primeira opção da diretoria atleticana era Renato Gaúcho, do Grêmio. As negociações, porém, não avançaram. O técnico deve continuar no Sul e assinar a renovação contratual até o fim de 2021.
Esta será a segunda passagem de Cuca pelo Atlético.
Contratado no fim de 2011, o treinador protagonizou alguns dos momentos mais marcantes da história centenária do clube, como a heroica campanha que culminou com o título continental.
Também ganhou o Campeonato Mineiro em 2012 e 2013.
Cuca comandou o Atlético em 153 partidas, com 80 vitórias, 34 empates e 39 vitórias, que correspondem a um aproveitamento de aproximadamente 59,7% dos pontos disputados.
Apesar do passado vencedor no comando do Atlético, Cuca não é unanimidade entre os torcedores. Grupos de atleticanos fizeram campanhas nas redes sociais com a hashtag #CucaNão.
O principal motivo da rejeição é a participação do treinador num caso policial ocorrido em 1987, em Berna, na Suíça, quando era jogador do Grêmio.
À época, uma garota de 13 anos acusou de estupro coletivo Alexi Stival (Cuca) e outros três atletas: Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges.
Em 1989, os quatro foram condenados. Embora não tenha sido reconhecido pela garota, Cuca pegou 15 meses de prisão por violência sexual contra pessoa vulnerável (com menos de 16 anos), mas não cumpriu a pena, já que o Brasil não extradita seus cidadãos.
Em 2004, a possibilidade de execução expirou.
Na tarde desta terça-feira, Cuca quebrou o silêncio sobre o caso e se disse inocente.
"Venho neste momento falar de uma coisa que me incomoda muito, porque há 34 anos houve um episódio comigo. Essas coisas aconteceram há 34 anos e hoje elas estão vindo como se tivessem acontecido hoje e eu fosse condenado e culpado. Para resumir: eu não tenho culpa nenhuma de nada, nunca levantei um dedo indevidamente ou inadequadamente para alguma mulher", disse, em entrevista ao Blog da Marília Ruiz, do Uol.
A informação foi publicada pelo GloboEsporte.com e confirmada pelo Superesportes.
Cuca ainda não sabe quando se apresentará em Belo Horizonte para iniciar os trabalho no clube, já que está cuidando da mãe, internada em hospital em Curitiba.
A reunião contou com representantes do órgão colegiado que administra o Atlético e o empresário Eduardo Uram, responsável por agenciar a carreira do treinador.
O acordo deverá ser anunciado oficialmente em breve pelo clube alvinegro e valerá até o fim de 2022.
A primeira opção da diretoria atleticana era Renato Gaúcho, do Grêmio. As negociações, porém, não avançaram. O técnico deve continuar no Sul e assinar a renovação contratual até o fim de 2021.
Esta será a segunda passagem de Cuca pelo Atlético.
Contratado no fim de 2011, o treinador protagonizou alguns dos momentos mais marcantes da história centenária do clube, como a heroica campanha que culminou com o título continental.
Também ganhou o Campeonato Mineiro em 2012 e 2013.
Cuca comandou o Atlético em 153 partidas, com 80 vitórias, 34 empates e 39 vitórias, que correspondem a um aproveitamento de aproximadamente 59,7% dos pontos disputados.
Violência sexual
Apesar do passado vencedor no comando do Atlético, Cuca não é unanimidade entre os torcedores. Grupos de atleticanos fizeram campanhas nas redes sociais com a hashtag #CucaNão.
O principal motivo da rejeição é a participação do treinador num caso policial ocorrido em 1987, em Berna, na Suíça, quando era jogador do Grêmio.
À época, uma garota de 13 anos acusou de estupro coletivo Alexi Stival (Cuca) e outros três atletas: Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges.
Em 1989, os quatro foram condenados. Embora não tenha sido reconhecido pela garota, Cuca pegou 15 meses de prisão por violência sexual contra pessoa vulnerável (com menos de 16 anos), mas não cumpriu a pena, já que o Brasil não extradita seus cidadãos.
Em 2004, a possibilidade de execução expirou.
Na tarde desta terça-feira, Cuca quebrou o silêncio sobre o caso e se disse inocente.
"Venho neste momento falar de uma coisa que me incomoda muito, porque há 34 anos houve um episódio comigo. Essas coisas aconteceram há 34 anos e hoje elas estão vindo como se tivessem acontecido hoje e eu fosse condenado e culpado. Para resumir: eu não tenho culpa nenhuma de nada, nunca levantei um dedo indevidamente ou inadequadamente para alguma mulher", disse, em entrevista ao Blog da Marília Ruiz, do Uol.