Em postagem no Instagram, o cantor e compositor Samuel Rosa 'cutucou' o América, após a vitória sobre o Cruzeiro por 1 a 0, neste domingo, no Independência, pelo Campeonato Mineiro, ao dizer que os dirigentes celeste não atacaram a equipe de arbitragem, mesmo com erro decisivo favorável ao Coelho. Ele ainda 'cobrou' a MRV para patrocinar a Raposa.
"A propósito, o gol do América foi irregular e não vi nenhum dirigente do Cruzeiro querendo agredir o árbitro após o jogo", disse. O artista se referiu ao ex-presidente Marcus Salum e ao técnico Lisca, que foram punidos pelo STJD por ofensas e conduta contrária à ética na última rodada da Série B. Os dois protestaram de forma desproporcional contra a arbitragem, de acordo com a Procuradoria do STJD.
Neste domingo, o gol que deu a vitória ao América foi irregular, mas a arbitragem não marcou impedimento. Aos 34 minutos, Marcelo Toscano arriscou chute de fora da área, a bola desviou em Ramon e sobrou para Joseph, que finalizou sem chances para o goleiro Fábio: 1 a 0. No lance, o lateral do Coelho estava impedido, mas a arbitragem não assinalou. O comentarista de arbitragem Sálvio Spínola Fagundes confirmou o impedimento durante transmissão da TV Globo.
Samuel Rosa ainda cobrou o patrocínio da MRV no Cruzeiro. "Cadê a MRV no Cruzeiro?", questionou.
"Todas as grandes marcas mineiras que patrocinam o futebol de Minas Gerais, sendo cruzeirenses ou atleticanas, patrocinam os três times da capital. Por que com a MRV é diferente?", perguntou.
"Vilma, Supermercados BH, BMG, todas patrocinaram os três times de BH. Por que não a MRV?".
Rosa ainda mencionou um clipe do Skank que mostra as duas torcidas. "Eu não estou patrocinando time nenhum. Mas fizemos a nossa parte. O clique 'É uma partida de futebol' tem as duas torcidas representadas num dia de clássico Cruzeiro x Atlético".
Em entrevista ao Canal do Nicola, no dia 2 de julho de 2020, Rubens Menin, da MRV, disse que descarta patrocinar o Cruzeiro.
"Eu descarto patrocinar o Cruzeiro hoje. Quando eu nasci, o adversário do Atlético era o América, não era nem o Cruzeiro. Eu estou falando na década de 1960. Depois foi o Flamengo, no final da década de 1970, era o maior clássico do Brasil, eram os melhores times do mundo. Mas sempre teve uma rivalidade com o Cruzeiro. Mas essa rivalidade não pode ter briga de torcida, isso é um horror (...)", disse.