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Estado de Minas NATAÇÃO

Minas tem 26 nadadores brigando por vaga na Olimpíada de Tóquio

Maria Lenk recebe, até sábado, 103 atletas que disputam a seletiva para definir os competidores brasileiros no Japão


19/04/2021 20:32 - atualizado 19/04/2021 20:33

Os minas-tenistas Aline Rodrigues e Miguel Valente: confiança em assegurar os tempos para o passaporte olímpico(foto: ORLANDO BENTO/MTC/DIVULGAÇÃO)
Os minas-tenistas Aline Rodrigues e Miguel Valente: confiança em assegurar os tempos para o passaporte olímpico (foto: ORLANDO BENTO/MTC/DIVULGAÇÃO)

Até sábado (24/4), no Parque Aquático Maria Lenk, 103 atletas disputarão a Seletiva da natação brasileira para a formação da equipe que irá aos Jogos Olímpicos de Tóquio’2021. O Minas estará representado com a participação de 26, sendo que o clube já tem dois nadadores classificados, Bruno Fratus, que assegurou o índice olímpico nos 50m livres, 21s80 – mas terá de aguardar os resultados da competição para ser confirmado – e a argentina Julia Sebastián, que integrará a equipe de seu país.

A Seletiva para Tóquio é diferente da de anos anteriores, pois ocorrerá em apenas uma etapa. Nas edições anteriores, eram quatro. De acordo com o regulamento, os dois primeiros colocados de cada prova se classificam – desde que obtenham o índice A da Federação Internacional de Natação (Fina).

No caso dos revezamentos, o masculino já está garantido. A equipe do 4x100 livres será formada pelos quatro melhores na prova individual dos 100m, sendo que o quinto colocado na final pode se credenciar como o reserva, dependendo do tempo alcançado.

Da mesma maneira será formado o revezamento 4x200m livre. Já o time do 4x100m medley será definido pelos vencedores das provas individuais dos 100m livres, 100m peito, 100m borboleta e dos 100m costas. Nesse caso, a confirmação dos nomes dependerá de avaliação da equipe técnica da Seleção.

Já os revezamentos femininos e mistos estão condicionados a repescagem da Fina. Haverá uma prova especial, isolada, também dentro da seletiva. Os melhores tempos, comparando-se todos os países concorrentes, estarão classificados para a Olimpíada. Essa seletiva especial ocorrerá no domingo.

Para a disputa da seletiva, foi criada a 'bolha' no Maria Lenk. Os atletas ficarão hospedados próximo ao Parque Aquático.

“Elaboramos um protocolo rígido para o Troféu Brasil no ano passado e foi um sucesso. Para a Seletiva Olímpica fizemos um protocolo ainda mais rígido”, diz o médico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Rodrigo Brochetto.

Entre as exigências está um teste negativo de PCR com até 72 horas de realização até a entrada no Parque Aquático. Mas a CBDA abrirá, em 12 de junho, nova oportunidade a atletas que testarem positivo para COVID-19 tentarem a classificações para os Jogos.

Destaques minas-tenistas

O sonho é a marca dos nadadores do Minas que estavam se preparando desde o início do ano no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG, na Pampulha – uma decisão do clube, pois  a piscina de lá repete os padrões olímpicos.

Miguel Valente, de 27 anos, tentará vaga para sua segunda Olimpíada. Na Rio’2016, ele disputou os 1.500m livres. Agora, tentará nessa e nos 400m e 800m livres.

“Minha melhor prova é nos 800m. Não tenho condições de disputar as três provas. Meu melhor tempo nessa prova é 7min55s70, e o índice é 7min54s30. Nos 1.500m, meu tempo é 15min06 e o índice é 15min00s99. Estou muito próximo das duas marcas. Não tenho tempo nos 400m, mas estou em condições de brigar por uma vaga. Essa será também a primeira prova que disputarei e será importante para entrar no clima”, diz Valente.

Ele avalia as provas longas como as mais difíceis e tem dois companheiros de clube, Guilherme Costa, com quem treina todos os dias, e Diogo Vilarinho, que treina no Rio de Janeiro, como principais concorrentes.

Aline Rodrigues, de 26 anos, busca pela primeira vez disputar uma edição dos Jogos Olímpicos. Ela diz que, pessoalmente, o adiamento da seletiva, que deveria ter acontecido em novembro, a favoreceu.

“Eu não teria condições de brigar por uma vaga naquela época, mas agora estou muito melhor preparada”, afirma. Ela mira os 100m, 200m, 400m e 800m livres. “Tenho 55s70 nos 100m, preciso de 54s30; 1min58 nos 200m, o índice é 1min57; 4min10 nos 400 e preciso de 4min07s90, e minha marca nos 800m é 8min39m e tenho de fazer 8min33.”

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