Com vantagem ampliada para o segundo jogo da semifinal do Mineiro, às 16h de domingo, no Independência, o América chegará respaldado por um bom retrospecto defensivo: sob o comando de Lisca, a equipe só perdeu três vezes por dois gols de diferença.
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Este cenário põe um grande desafio nas mãos do Cruzeiro. Apenas duas equipes conseguiram bater o América, de Lisca, por dois ou mais gols de diferença: Atlético e Palmeiras. Na partida de volta da semifinal do Campeonato Mineiro 2020, o Galo – que havia vencido o confronto de ida por 2 a 1 – superou o Coelho por 3 a 0 no Independência e avançou à decisão. Já na histórica campanha na última edição da Copa do Brasil, nas semifinais, após empate por 1 a 1 no Allianz Parque, em São Paulo, o Porco superou o Coelho por 2 a 0, também no Horto.
A última derrota americana por dois gols de diferença ocorreu em 4 de abril, novamente diante do Atlético, no Mineirão. Em partida pela sétima rodada da primeira fase do Estadual, o Coelho foi batido por 3 a 1.
Outro dado ajuda a entender o tamanho do desafio celeste no clássico: sob o comando de Lisca, o Coelho sofreu 53 gols em 74 partidas – média de 0,71 por jogo.
Marca
O bom desempenho defensivo é uma das marcas do trabalho do treinador no América. Na última edição da Série B do Campeonato Brasileiro, a equipe teve a segunda melhor defesa, com apenas 23 gols sofridos em 38 duelos. As cinco derrotas na competição – para Cuiabá, Sampaio Corrêa, Figueirense, Avaí e Cruzeiro – ocorreram por um gol de diferença. Nesta edição do Mineiro, o time encerrou a primeira fase com nove gols sofridos em 11 jogos – terceiro melhor desempenho no quesito.
Ingrediente que acrescenta um ‘novo tempero’ ao clássico do domingo, já marcado pelas polêmicas que cercaram o primeiro embate da semifinal, com provocações de lado a lado, bate-boca e empurra-empurra. O América briga para retornar à final do regional após cinco anos e luta para conquistar seu 17° título.
* Estagiário sob a supervisão do subeditor Eduardo Murta