Ver o goleador do time utilizar a camisa 7 não é novidade para o torcedor do Atlético. Nas últimas décadas, o clube teve Valdir Bigode, Guilherme Alves e Jô carregando o número às costas e dando alegrias aos alvinegros. Agora é Hulk que tenta manter essa tradição para alcançar glórias no Galo.
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Tradição da 7
O Atlético teve grandes centroavantes que vestiam a camisa 9: Dadá Maravilha, Reinaldo, Gérson, Nunes e Renaldo. Mas por qual motivo os goleadores do Galo passaram, pelo menos no fim dos anos 90, a vestir a camisa 7? O Superesportes explica.
Na temporada 1997, Valdir Bigode foi contratado para substituir Renaldo e ser o goleador do Galo. O centroavante formava dupla com Marques, mas a fase de ambos não era boa.
Por isso, veio a ideia da mudança de números, como contou Marques ao Superesportes em 2017. “Eu e Valdir não vivíamos uma boa fase. Resolvemos então, trocar de número. Passei a vestir a camisa 9, enquanto ele jogou com a 7. Começamos a jogar bem e passei a jogar com a 9 sempre”, relembrou o ‘Xodó da Massa’.
Depois de Valdir, Guilherme foi o dono da camisa 7 do Atlético. O centroavante é o sétimo maior artilheiro da história do clube.
A tradição da 7 foi retomada em 2013, quando Jô assumiu o número e foi o goleador da Copa Libertadores conquistada pelo clube.
Outro jogador que viveu fase artilheira com a 7 do Galo foi Robinho. Em 2016, o atacante marcou 25 vezes e foi o grande goleador do futebol brasileiro naquela temporada. No entanto, diferentemente dos outros jogadores, ele não era o centroavante da equipe.