Passadas 13 rodadas da Série B, o Cruzeiro somou apenas 11 pontos, com 2 vitórias, 5 empates e 6 derrotas (28,2%), e encara a dura realidade de lutar para não ser rebaixado. Em 17º lugar, o time celeste encara o Vila Nova-GO (13º, com 14), às 16h30 de sábado, em Goiânia. Pressionado no cargo, o técnico Mozart tentará colocar fim a um jejum de sete partidas (quatro empates e três derrotas).
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Cerimônia de Abertura em Tóquio será mais sóbria e fará menções à COVID-19Atlético tenta alcançar sequência que não acontece desde 2015 no BrasileiroEverson mira novo título do Atlético: 'Se possível, com menos sofrimento'Titular absoluto na 'era Lisca', Alê perde espaço com Mancini no AméricaPastana confia que Mozart implantará identidade de jogo no Cruzeiro"Os pontos hoje, dentro de uma realidade, não podemos pensar diferente. Precisamos pensar em vencer o primeiro jogo, não ir muito além disso. E pouco a pouco fazer uma estrutura para sair dessa situação e, por consequência, buscar algo melhor lá na frente", afirmou o atacante Rafael Sobis, ao ser perguntado se o Cruzeiro ainda podia almejar o acesso.
O site Probabilidades no Futebol, do Departamento de Matemática da UFMG, calcula que o Cruzeiro tem 46,8% de chances de ser rebaixado. Os números mostram que a campanha ideal para permanecer na segunda divisão é de pelo menos 43 pontos. Ou seja, o time celeste teria de somar 32 dos 75 em disputa (42,6%) - algo como 9 vitórias, 5 empates e 11 derrotas.
Em 2020, o Náutico ficou em 16º, com 44 pontos, porém bastariam 40 para livrar os pernambucanos do descenso, visto que o Figueirense, 17º, encerrou com 39. Conforme os matemáticos da UFMG, a probabilidade de queda de um clube com 40 pontos em 2021 é superior a 64%.
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Por mais que grande parte da torcida esteja descrente, o Cruzeiro estatisticamente tem possibilidade de retornar à Série A - 1,1%, segundo a UFMG. Isso passaria, claro, por uma mudança repentina de desempenho na competição com muitas vitórias consecutivas. Hoje, o quarto colocado, Goiás, tem 23 pontos, enquanto o líder Náutico está com 26.
A marca de 61 pontos é vista com otimismo pelo Departamento de Matemática da UFMG - 94,8%. Com 64, o índice sobe para 99,6%. A Raposa, portanto, necessitaria de 66,6% a 70,6% de aproveitamento no restante da segunda divisão. Na prática, uma combinação de 15 ou 16 vitórias, além de cinco empates e cinco ou quatro derrotas.
Na Série B de 2020, Juventude e Cuiabá, terceiro e quarto colocados, subiram com 61 pontos. O quinto CSA, que era treinado por Mozart Santos e tinha Rodrigo Pastana como executivo de futebol, obteve 58. Já o Cruzeiro permaneceu distante do topo e terminou em 11º, com 49 pontos.