Peça importante no vice da Série B do Campeonato Brasileiro em 2020, o meia Alê, do América, perdeu espaço com a chegada do técnico Vagner Mancini. Titular absoluto na 'era Lisca', o atleta foi reserva em todas as partidas sob o comando do novo treinador do Coelho.
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Já na temporada 2021, Alê atuou em todas as partidas do América com Lisca. Ao todo, foram 22 embates - 21 como titular. Após o pedido de demissão do gaúcho, o auxiliar fixo Cauan de Almeida comandou o Coelho interinamente em dois compromissos, contra Cuiabá e Palmeiras, pelo Brasileirão, e Alê também fez parte do '11 inicial' nesses dois jogos.
No entanto, com a chegada de Mancini, a situação do experiente jogador de 31 anos mudou completamente. Ele foi reserva em todos os sete confrontos em que o treinador de 54 anos dirigiu o América. Para além disso, foi acionado saindo do banco em apenas dois jogos - na vitória sobre o Bahia por 4 a 3, na 8ª rodada, e na derrota por 4 a 0 para o Fortaleza, pela 10ª rodada.
Um fator que pode ajudar a explicar a ida de Alê para o banco de reservas está relacionado à velocidade. O América, com Mancini, é uma equipe que preza por transições rápidas, que exigem que os atletas ataquem o mais rapidamente a profundidade após a retomada da bola. Neste sentido, por ser um jogador de características mais associadas ao passe, visão de jogo e habilidade em espaços curtos, Alê não tem seu melhor desempenho favorecido pelo novo contexto.
O meia deve voltar a compor o banco do Coelho às 17h deste sábado (24), diante do Grêmio, em partida válida pela 13ª rodada do Brasileirão. As equipes medirão forças na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.