Maior organizada do Cruzeiro, a Máfia Azul pediu desculpas por ter promovido "testes errados" de COVID-19 antes do jogo contra o Confiança, no Mineirão, pela 20ª rodada da Série B. Na quinta e na sexta-feira, a sede da torcida funcionou como local de exames para detecção do coronavírus, porém o espaço foi interditado pela prefeitura de Belo Horizonte por não possuir licença para exercer serviços médicos.
O teste "errado" no laboratório parceiro da Máfia Azul era por meio de coleta de sangue, que identifica se a pessoa contraiu ou não a COVID-19 em período superior a 72 horas. Em contrapartida, as autoridades sanitárias e de saúde administração municipal exigem o Teste Rápido de Antígenos ou RT-PCR, feitos por meio de coleta de secreção nasal com o auxílio de um cotonete.
A Máfia Azul tratou o episódio como "falha de comunicação" com o laboratório. "A intenção era simplesmente ajudar seus integrantes e torcedores simpatizantes a retornarem ao estádio pagando um preço mais acessível, tendo em vista os valores praticados para esta partida", destacou.
"Pontuamos que nesses testes a torcida não obteve nenhum centavo de lucro. Apenas em parceria cedemos o espaço para que fosse feita toda a bateria de exames", complementou a organizada.
O valor do teste do laboratório contactado pela Máfia Azul era de R$25, enquanto o próprio Cruzeiro conseguiu um parceiro que ofertou por R$32. Ainda de acordo com a organizada, tão logo houve a notificação por parte da prefeitura de BH, os torcedores passaram por exames em outro laboratório sem custo adicional.
Segundo a Rádio Itatiaia, 4.223 espectadores pagaram ingresso para assistir à vitória do Cruzeiro sobre o Confiança por 1 a 0 - gol de Marcelo Moreno em cobrança de pênalti aos 22 minutos da etapa final. Oficialmente, o borderô com público e renda não foi divulgado.