Presidente do Atlético entre 2008 e 2014 e atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) negou nesta segunda-feira que tenha algum racha interno no clube ou que ele tenha envolvimento na política da agremiação. Kalil foi acusado pelo empresário Ricardo Guimarães, nesse domingo, de proibir novamente a presença de público em jogos de futebol por questões envolvendo dirigentes do Galo.
Ao argumentar, Kalil disse que só fala com uma pessoa dentro do Atlético: o empresário Rubens Menin. Bilionário e ligado a empresas como a MRV Engenharia, patrocinadora do clube e detentora dos direitos da Arena MRV (estádio atleticano em construção), Menin é tido como o principal investidor do Galo atualmente.
"A política interna do clube, e eu quero dizer isso com muito cuidado, para a torcida do Atlético e para a diretoria de futebol do Atlético, não há nada na política interna do clube, não há nada. Tudo foi feito por essa prefeitura. Eu não entro no Atlético nem para votar, eu só converso de Atlético com quem manda, que é o senhor Rubens Menin", afirmou Kalil.
Kalil voltou a dizer que o Atlético não tem uma oposição na parte administrativa. Além disso, o ex-presidente atleticano e atual prefeito reiterou uma isonomia de tratamento a América e Cruzeiro, outros clubes de futebol da cidade, dentro do Executivo municipal.
"E tudo que é solicitado aqui na prefeitura, para Atlético, Cruzeiro e América, dado a que eu sei a importância do futebol desse povo de Belo Horizonte, para Minas Gerais, é atendido a tempo e a hora dentro do possível da legalidade. Não há racha dentro do Atlético, nenhum. Nós tivemos candidatos únicos nas últimas eleições, não há oposição dentro do Atlético, nunca foi feito nada dentro do Atlético", completou Kalil.