Tentando se recuperar na Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro encerrou a última janela de transferências de 2021, nessa segunda-feira, com registro de um fato raro. Desde 2013, o clube não finalizava uma temporada sem contratar pelo menos um jogador sul-americano. Entre 2014 e 2020, foram 22 atletas de outras nacionalidades - média de três por ano.
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Em abril, a Raposa bem que tentou contratar um sul-americano. O clube celeste chegou a anunciar Yeison Guzmán, então meia do Envigado, da Colômbia, mas o jogador não cumpriu um pré-acordo e acabou se transferindo, meses depois, para o Atlético Nacional-COL.
Outro sul-americano que esteve na mira do Cruzeiro nesta temporada foi o argentino Lucas Romero. O clube celeste chegou a iniciar negociações para repatriar o volante, mas as tratativas com o Independiente-ARG também não avançaram.
Hoje, em função de dois débitos que somam R$ 13 milhões, o Cruzeiro está impedido de registrar novos reforços. O clube celeste não pagou pelas compras dos direitos econômicos do atacante Riascos (R$ 6 milhões ao Mazatlán, antigo Monarcas Morélia, do México) e do meia Arrascaeta (R$ 7 milhões ao Defensor, do Uruguai). As duas dívidas foram contraídas em 2015, durante a gestão de Gilvan de Pinho Tavares.
Em 2013, apesar do volume de reforços que chegou à Toca - 19, no total -, nenhum deles foi sul-americano. Naquela temporada, a Raposa levantou o troféu do Campeonato Brasileiro com participações decisivas de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, ambos contratados no mesmo ano.