Vanderlei Luxemburgo completará 133 jogos pelo Cruzeiro na partida contra o Goiás, às 21h30 de terça-feira, no estádio da Serrinha, em Goiânia, pela 22ª rodada da Série B. O retrospecto é de 77 vitórias, 28 empates e 27 derrotas, com mais de 65% de aproveitamento. Ele liderou o elenco na histórica temporada de 2003, quando conquistou o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, e teve uma segunda passagem sem sucesso, em 2015.
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Na sequência da Série B, Luxemburgo subirá ao 11º lugar após ultrapassar três nomes - Gerson Santos, que emplacou 44 partidas de invencibilidade em 1969 (134); Carlos Alberto Silva, responsável por lançar Ronaldo Fenômeno em 1993 (135); e Bengala, autor de 171 gols nos tempos de jogador do Palestra Itália, de 1927 a 1938 (136).
O top 10 ainda está distante para Vanderlei, visto que Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro em 2013 e 2014, esteve 169 vezes à beira de campo. Do primeiro ao nono lugar há Ilton Chaves, 362; Levir Culpi, 257; Niginho, 256; Mano Menezes, 235; Airton Moreira, 206; Ênio Andrade, 187; Adilson Batista, 185; Matturio Fabbi, 181; e Orlando Fantoni, 172.
Desde que voltou ao Cruzeiro, no início de agosto, Vanderlei Luxemburgo comprou a ideia de que ainda é possível subir à Série A. Nos vídeos de bastidores divulgados nas redes sociais do clube, o técnico não titubeou ao usar expressões de baixo calão para motivar o grupo. Também condicionou o acerto com a Raposa ao pagamento em dia de salários a atletas e funcionários.
Principal apoiador financeiro do clube, o empresário Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH, foi quem indicou ao presidente Sérgio Santos Rodrigues a contratação de Luxemburgo. Ao ter o pedido atendido, aportou quase R$9 milhões para quitar os vencimentos em atraso e colaborou para aliviar o ambiente de trabalho na Toca.