Peça fundamental na histórica temporada 2020 do América, o volante Zé Ricardo perdeu espaço na equipe com o desenvolvimento do trabalho do técnico Vagner Mancini. Reconhecido por grandes equipes do país pela qualidade na saída de bola e poder de marcação, o atleta tem sido figura frequente no banco de reservas americano.
De lá para cá, o Coelho disputou outros nove jogos e Zé só foi acionado nos segundos tempos de dois deles - nas vitórias sobre Fluminense (15ª rodada) e Athletico Paranaense (20ª rodada). No primeiro confronto, atuou por cinco minutos. Já no segundo, por seis.
A baixa minutagem de Zé Ricardo pode ser explicada pela intensa concorrência do América no setor. Inicialmente, com a chegada de Mancini, o atleta chegou a fazer dupla com Juninho Valoura - que, após atuações de destaque em suas primeiras exibições, também foi para o banco.
Posteriormente, o treinador promoveu mudanças com o intuito de reverter a fase ruim da equipe e utilizou Ramon e Alê como dupla. Em seguida, foi a vez de Lucas Kal (zagueiro de origem) e Juninho ganharem chances como titulares - e esta dupla, por outro lado, parece ter se firmado.
A situação é incomum para Zé Ricardo. Em 2020, o volante foi peça fundamental da equipe que fez história ao chegar pela primeira vez às semifinais da Copa do Brasil e conquistar acesso antecipado à Série A. Na temporada com Lisca, ele atuou em 47 partidas pelo América, contribuindo com três assistências.
Ao todo, Zé Ricardo, cria da base do Coelho, representou a equipe profissional em 174 jogos desde 2016 - com dois gols marcados. Ativo importante do clube, o atleta de 25 anos já foi alvo de sondagens de grandes clubes do Brasil e, agora, se vê em momento de 'menor prestígio' no elenco alviverde.