Jornal Estado de Minas

SÉRIE A

Cavichioli, do América, pede 'atenção especial' à estrela do Corinthians

O goleiro Matheus Cavichioli, do América, pediu uma 'atenção especial' da equipe com o atacante Willian, nova estrela do Corinthians. No domingo (19/9), às 18h15, é bastante provável que o atleta ex-Seleção Brasileira faça sua estreia pelo Timão diante do Coelho, em partida válida pela 21ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.





Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (17), no CT Lanna Drumond, em Belo Horizonte, Cavichioli rasgou elogios ao novo atacante do próximo rival no Brasileirão. Ele, no entanto, confia na 'marcação forte' do América para neutralizar o jogador.

"Futebol brasileiro é um pouco diferente do futebol lá de fora. Se caracteriza bastante por uma marcação forte, coisa que a gente tem feito muito bem. Sabemos que é um jogador diferente, fez toda carreira, toda a história que tem na Europa não à toa. Graças a muita qualidade individual, técnica, de velocidade. Então, uma atenção especial", garantiu.

"Da mesma forma que vamos ter atenção especial com o Willian, tenho certeza que eles também vão ter uma atenção especial com o Ademir, com o Fabrício, com o Kal. Citando esses três jogadores, mas levando em conta um grupo todo que está se destacando e tendo uma evolução", completou.





Pés no chão e jogos sem sofrer gols

Diante da sequência positiva do América, com duas vitórias consecutivas diante de Ceará e Athletico Paranaense, Cavichioli também ressalta a necessidade de que o elenco mantenha os pés no chão. O goleiro vê o elenco com grande nível de confiança.

"A confiança a gente adquire partida a partida e trabalha muito durante a semana, nos treinamentos. Então, estamos com a confiança elevada, mas não deixando que se torne a autoconfiança que possa nos prejudicar de alguma forma. Estamos confiantes, centrados, focados, convictos de que estamos fazendo um bom trabalho, acreditando e comprando a ideia, mas sem deixar que isso ultrapasse a certeza de que temos que ter pé no chão e cabeça no lugar", frisou.

Por fim, o arqueiro americano comentou o fato de não ter sofrido gols nos últimos dois jogos. Com humildade, ele valorizou o trabalho de toda a equipe no momento defensivo: 'Se entregam ao máximo'.

"Se pegar esses dois jogos, não houve nenhum chute ao gol. Pouco fui acionado, pouco me movimentei, pouco trabalhei. Acho que houve mais jogadas com os pés, saída de bola em tiro de meta, algumas poucas saídas do gol e mais bolas recuadas. Poucos chutes, porque a equipe não está dando espaço para o arremate do adversário. (...) Temos 11 jogadores que, quando estão sem a bola, se entregam ao máximo possível para marcar", avaliou.




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