Na mira do Cruzeiro para 2022, o diretor de futebol Alexandre Mattos deu a receita para o clube voltar à elite do Brasileiro. No Instagram, ele negou a informação de que teria condicionado o aceite ao convite para trabalhar na Toca a uma folha salarial de R$7 milhões mensais ao elenco.
Para Mattos, o caminho a ser seguido pelo Cruzeiro vai justamente na contramão de elevar os gastos. Segundo ele, é preciso valorizar a base, manter uma folha enxuta e trazer reforços por empréstimo com clubes da Série A bancando grande parte dos vencimentos.
"Minha opinião, Cruzeiro precisa focar nas categorias de base, folha enxuta e pontuar contratações com clubes pagando maior parte dos salários... organizar as finanças e fazer gestão, é o único caminho na minha visão para o Cruzeiro se reerguer novamente".
Sem clube desde janeiro de 2021, quando saiu do Atlético, Alexandre é o preferido de Pedro Lourenço para a condução do futebol do Cruzeiro. Recentemente, o executivo conversou com o presidente Sérgio Rodrigues em um congresso de gestão esportiva em Portugal.
O cargo de diretor está vago no Cruzeiro desde a demissão de Rodrigo Pastana, em 4 de outubro.
A permanência dele na Toca ficou insustentável depois das fortes críticas de Pedro Lourenço ao seu trabalho em entrevista à
Rádio Itatiaia
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Mattos foi diretor de futebol do Cruzeiro de março de 2012 a dezembro de 2014. Nesse período, o clube conquistou duas edições do Campeonato Brasileiro (2013 e 2014) e uma do Mineiro (2014), além de ser finalista da Copa do Brasil de 2014.
Em 2015, o executivo foi trabalhar no Palmeiras, onde permaneceu até dezembro de 2019 e levantou mais três troféus: Copa do Brasil de 2015 e Série A de 2016 e 2018. Já em 2020, Mattos foi terceiro colocado do Brasileirão pelo Atlético.
Embora tenha ganhado o rótulo de "gastador", Alexandre teve experiência de montar elencos com poucos recursos. De 2005 a 2011, ele foi diretor do América, que conquistou a Série C, em 2009, e terminou a Série B de 2010 em quarto lugar.