Jornal Estado de Minas

CRUZEIRO

Mattos analisa início de 'nova era' no Cruzeiro e explica ações no mercado

Alexandre Mattos só chegará ao Cruzeiro oficialmente em janeiro, mas já é o principal responsável pelas movimentações do clube no mercado da bola. Foi ele quem fechou acordos com os cinco reforços anunciados pela Raposa na manhã desta quinta-feira. 





Em mensagem enviada ao Superesportes, o executivo pontuou o momento que o Cruzeiro vive e o início de uma 'nova era' na Toca da Raposa II. Ele lembrou que o clube não conseguiu, nos últimos dois anos, sequer ficar entre os 10 primeiros colocados na Série B do Campeonato Brasileiro.

"Hoje, por milagre, (estamos) começando uma nova era. O torcedor já está reclamando de A ou B que possivelmente vem? Só os 'malucos' que respeitam e querem ajudar a reconstruir que estão aceitando ir para o Cruzeiro. O torcedor está muito sem noção da gravidade que o clube se encontra", chamou atenção o diretor. 

"O mercado olhando para o Cruzeiro: transfer ban, greve, salários atrasados, empresários brigado com o clube, notícias de coisas básicas faltando na base, cada dia uma pessoa entra na Justiça do Trabalho, segunda divisão, último dois anos não ficou nem entre os 10 primeiros, casos de polícias de pessoas que vão a julgamento, descrédito total no mercado, jogador que está dentro querendo ir embora e por aí vai", lembrou Mattos.





Nesta segunda-feira, o Cruzeiro anunciou as contratações do lateral-direito Pará, dos meio-campistas Pedro Castro, Filipe Machado e Fernando Neto, além do atacante Edu, ex-Brusque, artilheiro da última edição da Série B com 17 gols.

É provável que o Cruzeiro ainda contrate jogadores antes do início do Campeonato Mineiro, mas que o time para a Série B seja reforçado ao longo da temporada. Vale lembrar que, para registrar novos reforços, a Raposa ainda precisa pagar cerca de R$15 milhões em dívidas cobradas na Fifa.

"O torcedor tem que entender que é um longo caminho para voltar aquele Cruzeiro que conhecemos. Vamos resgatar o clube. Vou viciar todo meu coração e raça nisso. Mas não podemos viver nostalgicos. Realidade pede outras ações. Quando subirmos, aí sim, vamos com tudo também", finalizou Alexandre Mattos.

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