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Estado de Minas TÊNIS

Após 54 anos, Brasil fará final feminina em um Grand Slam

A última vez que uma brasileira havia chegado ao duelo final do principal torneio do tênis foi em 1968, com Maria Esther Bueno; Bia Haddad repete feito


28/01/2022 04:00 - atualizado 28/01/2022 09:13

Bia Haddad rebate bola durante o Australian Open
Brasileira Bia Haddad faz história no Australian Open (foto: BRANDON MALONE/AFP)
A brasileira Beatriz Haddad Maia segue em uma grande campanha na chave de duplas do Aberto da Austrália. Ao lado da cazaque Ana Danilina, elas eliminaram as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara, cabeças de chave número 2 e uma das duplas favoritas ao título, e estão na final do Australian Open.

Após 54 anos de jejum, a paulista de 25 anos traz esperança para o tênis feminino. A última esportista a pisar na quadra de um Grand Slam para disputar a final foi Maria Esther Bueno, em 1968, quando foi vice-campeã.

Na decisão do troféu, prevista para começar à 1h de domingo (30/1), a dupla vai encarar as tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova (cabeças de chave número 1), que eliminaram a belga Elise Mertens e a russa Veronika Kudermetova (cabeças de chave número 3) na outra semifinal. Sem sustos, as principais favoritas ao título venceram por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/3.

Na atual temporada, Bia e Danilina estão invictas e faturaram o título do WTA 500 de Sydney, também na Austrália, quando tiveram pela frente a dupla japonesa derrotada agora mais uma vez, Shibahara e Ayoama.

O começo do duelo para Bia e Ana foi bastante seguro, com vitória por 6/4 no primeiro set. Havia equilíbrio, com as duas duplas ainda tentando se ajustar na quadra. Após uma troca de quebras, a dupla da brasileira conseguiu vencer um importantíssimo game no serviço das japonesas para abrir 5 a 4. Depois, foi sacar para confirmar o serviço e vencer o set de abertura.

Controle


Na parcial seguinte, elas continuaram controlando a partida, conseguiram uma quebra logo no 1º game de serviço de Aoyama e quase garantiram o triunfo, mas desperdiçaram um match-point. 
Bia Haddad teve a chance de sacar para o jogo, mas acabou sendo quebrada. Então, as cabeças de chave número 2 viraram a parcial e venceram o segundo set por 7/5, empatando a disputa.

Na terceira parte do confronto, a brasileira e a cazaque erraram menos. Bia e sua parceira conseguiram conter parte do nervosismo e novamente no começo da parcial foi possível quebrar o serviço de Aoyama. O jogo continuou disputado até que o cenário se repetiu. Assim como no segundo set, a brasileira tinha 5 a 4 no seu game de serviço. Bia Haddad emplacou um ótimo serviço, garantindo o triunfo sobre as japonesas por 6/4, assegurando a histórica classificação à final.


e mais...


Capacidade máxima
Mesmo com o avanço nos casos de COVID-19 na capital mineira, o Mineirão receberá capacidade máxima de torcedores. Haverá exigência de regularidade com o calendário de vacinação. O acesso de crianças será permitido, mas, assim como para os adultos, mediante teste negativo do tipo PCR, realizado até 48 horas antes da partida, ou do tipo antígeno, feito com até 24 horas de antecedência. O estádio comporta 62.170 pessoas. O preço das entradas varia de R$ 40 a R$ 1.500. Pela internet, os tíquetes podem ser adquiridos por meio do site www.cbf.eleventickets.com. Se houver disponibilidade, estão previstas vendas presenciais no Mineirão, de hoje a segunda-feira, das 10 às 17h.

Irã na Copa
O Irã se classificou para a sexta Copa do Mundo de sua história, a terceira consecutiva, após a vitória ontem por 1 a 0 sobre o Iraque, em Teerã, em partida do grupo A das Eliminatórias da zona asiática. A Seleção Iraniana é a décima quarta a garantir sua vaga para o Mundial (que será disputado de 21 de novembro a 18 de dezembro) e a segunda da Ásia a conquistá-la, depois do próprio Catar, classificado diretamente por ser o país-sede.

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